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Encontramos nos estúdios, usamos ou ouvimos falar de uma infinidade de programas, em que se destaca o Pro Tools. Quais são os custos para montarmos um home studio com o Pro Tools, as alternativas e os recursos principais desses programas?

Hoje, um home studio nem é exatamente um espaço ou um equipamento. Podemos usar até mesmo um celular ou um site para produzir. Então, a viabilidade reside na disposição do produtor para estudar, conhecer e dominar o uso da tecnologia disponível. Conhecer os conceitos pode ser melhor do que simplesmente dominar um programa, porque permite que o usuário se atualize, ficando em dia com todas as novidades que vão surgindo.

O Pro Tools é uma ?estação de trabalho? com software e hardware próprios, que existe em três níveis: Pro Tools HD (para o mercado corporativo, com dezenas de processadores, controladores, plugins e periféricos, custo médio de R$$50,000.00), Pro Tools LE (para home studios avançados e médios, custo entre R$2.000,00 e R$5.000,00) e Pro Tools M-Powered (para home studios em geral, custando cerca de R$1.000,00 e só rodando em placas de som M-Audio, do mesmo fabricante).

A versão atual é a 8.0.3 (este post foi escrito em 17/12/2009). O Pro Tools 8 deu um salto de qualidade em relação às versões anteriores, tornando-se muito mais musical. É a primeira versão com editor de partituras, e vem logo com o Sibelius e mais um editor MIDI muito completo, intuitivo e funcional.

Os concorrentes tradicionais têm as mesmas funções do Pro Tools: gravador de áudio multipista, sequenciador MIDI, mesa de mixagem, efeitos e instrumentos virtuais, automação e compatibilidade com plugins. São eles: Cubase, Nuendo, Sonar, Logic, Live, Digital Performer. A diferença é que rodam em placas de som de inúmeros fabricantes. O custo é equivalente ao do Pro Tools M-Powered. A escolha, hoje, é mais uma questão de gosto.

No mercado brasileiro, inúmeros produtores usam versões encontradas na internet, principalmente versões atuais do Sonar, do Cubase/Nuendo, do Live e do Logic e versões antigas do Pro Tools. Também funcionam. Neste caso, o investimento é limitado ao computador (Windows ou Mac), placa de som, microfones, monitores e controlador MIDI. Muitos também investem em mesa ou preamplificadores. E alguns investem em acústica, o item mais caro.

O investimento em software no Brasil esbarra em limites como: altíssimo preço, dificuldade/impossibilidade de encontrar plugins à venda nas lojas, suporte deficiente. Algumas marcas têm dado sinais de querer melhorar a situação, o que não seria mais do que a obrigação num mercado tão musical quanto o nosso.

O custo de um home studio varia: a partir de uns quatro ou cinco mil reais (ou menos, se você já tem o computador) até o incalculável. Afinal, até os bilionários têm direito a ter seu home studio, não?

  • Artigo gentilmente cedido por SERGIO IZECKSOHN
  • Para ler este e outros artigos na fonte original acesse: http://homestudio.com.br/blog/
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