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seaboard grand | Um novo e interativo instrumento chamado Seaboard GRAND está chegando ao mercado com um visual semelhante a um teclado convencional, mas com teclas macias, sensíveis à pressão, flexíveis e capazes de acompanhar cada gesto do músico, que pode manipular os sons usando efeitos e controlando a afinação ou o pitch, o volume e o timbre enquanto estiver tocando.

Seaboard, o teclado orgânico

By Marketing

Um novo e interativo instrumento chamado Seaboard GRAND está chegando ao mercado com um visual semelhante a um teclado convencional, mas com teclas macias, sensíveis à pressão, flexíveis e capazes de acompanhar cada gesto do músico, que pode manipular os sons usando efeitos e controlando a afinação ou o pitch, o volume e o timbre enquanto estiver tocando.

Aparentemente, é o teclado que, até agora, mais se aproxima da resposta tátil intuitiva de um instrumento acústico. As possibilidades de expressão sonora são inúmeras. Segundo a Roli, jovem empresa londrina, na ponta dos dedos você já tem todo o controle do tom, volume e timbre.

Veja o vídeo:

O Seaboard é uma espécie de piano eletrônico feito de borracha, mas com um sensor de pressão por baixo de cada tecla. Ele tem teclas de borracha continuas que permitem criar mais efeitos e produzir outras melodias. Parecido com um teclado normal, tem teclas macias, flexíveis, bastante sensíveis à pressão e capazes de acompanhar cada gesto seu.

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A nova maneira de interação do Seaboard permite novas experiências de criação melódica e transmite ainda melhor a expressão e o sentimento do músico. Por exemplo, o Seaboard interpreta a pressão aplicada nas diferentes teclas como a distorção que o tecladista quer causar.

Os criadores deste instrumento dizem que qualquer tecladista é capaz de tocar as mesmas músicas no Seaboard, mas que quando este começa a perceber a nova dinâmica e as novas ferramentas que tem à disposição, facilmente começa a raciocinar novas ideias e mais possibilidades para criar música.

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A interface SEA é a tecnologia da plataforma de sensores da Roli. SEA significa sensorial, elástica e adaptativa. Interfaces SEA, segundo a Roli, são altamente precisas, ricas em informações, e sensíveis à pressão, e podem ser construídas em qualquer formato. Eles permitem transições ininterruptas e capturar gestos tridimensionais enquanto simultaneamente proporcionam ao usuário uma resposta tátil.

O Seaboard pode ser encomendado na página da Roli.

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  • Artigo gentilmente cedido por SERGIO IZECKSOHN
  • Para ler este e outros artigos na fonte original acesse: http://homestudio.com.br/blog/
partifi 1 | Um site que separa as partes de uma “grade” de orquestra em um arquivo PDF e fornece as partituras individuais de cada instrumento. E de graça!

Separe automaticamente as partes de uma partitura de orquestra

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Um site que separa as partes de uma “grade” de orquestra em um arquivo PDF e fornece as partituras individuais de cada instrumento. E de graça!

A função mais enfadonha no trabalho dos arranjadores populares e dos compositores de música erudita e trilhas sonoras é transcrever as partes individuais do arranjo ou da composição. Após criar a grade, a partitura com todos os instrumentos e vozes, o produtor precisa separar as partituras individualmente para cada parte.

Se você usa o Finale ou outro editor de partituras, está tudo bem. Mas, se você tem uma partitura em papel ou em um arquivo gráfico (JPG, GIF, PDF), o trabalho de separar as partes é muito cansativo. Muitos profissionais ainda costumam recopiar tudo a mão, cortar as linhas com tesoura e colá-las, uma por uma, numa folha, trabalheira que nem sempre dá certo.

Agora, isto é passado. Com o Partifi (partifi.org), você carrega o arquivo PDF de uma partitura de uma orquestra ou um quarteto.  A grade inteira. Ele próprio divide a grade em pentagramas, e permite nomear cada pentagrama. Por exemplo, o primeiro, flauta, o segundo oboé, o terceiro violino… e assim por diante.

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 Ao comando de um botão, ele reconhece as pautas de cada instrumento. Assim, podemos transformar uma grade, a partitura do regente, nas partes necessárias para cada músico. Ou “cavar as partes”, como se diz.

Com o arquivo PDF com a partitura ou grade salvo na sua máquina, entre no site http://partifi.org/. Selecione o PDF, escreva o título da música, o nome do compositor, copyright e edição, se for o caso.

Pronto! O Partifi lhe apresenta sua grade toda demarcada em partes. É bem fácil eliminar ou adicionar as marcações das partes. Por exemplo, se numa parte de piano composta de duas pautas (para a mão direita e a mão esquerda), o programa separá-la em duas linhas independentes, eliminamos a separação com um simples clique, para manter o sistema de duas pautas do piano.

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Ao lado de cada parte marcada, o Partifi mostra o seu nome (ex: flauta, piano), facilitando o reconhecimento das partes. Podemos aumentar ou diminuir cada seleção arrastando um botão, evitando cortes na escrita musical.

Após essa simples edição, clique em “Separate parts”. Em cada parte criada, ajuste o espaço entre as linhas clicando e arrastando setas para cima ou para baixo. Escolha entre combinar certas partes ou manter todas separadas.

Clique em “Partifi it” e faça o download dos PDFs com as partes individuais. Copie o link para uso futuro dessas partituras, compartilhe com a biblioteca do Partifi e clique em “Share” para compartilhar este link com os seus músicos.

O Partifi é feito por músicos. Seus criadores, ao oferecer gratuitamente esta ferramenta e manter uma biblioteca de acesso público com contribuições dos usuários, baseada em doações, buscam apoiar o estudo e a interpretação da música histórica.

Longa vida! http://partifi.org

  • Artigo gentilmente cedido por SERGIO IZECKSOHN
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estc3badio nos anos 1990 | Quando ligamos o computador ou o iPad e assistimos a um clipe no YouTube nem nos passa pela cabeça a verdadeira guerra de guerrilhas que vêm sendo as relações entre a produção e o consumo de música e a sonorização da internet.

Como fizemos a Revolução

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Quando ligamos o computador ou o iPad e assistimos a um clipe no YouTube nem nos passa pela cabeça a verdadeira guerra de guerrilhas que vêm sendo as relações entre a produção e o consumo de música e a sonorização da internet.

É sensacional podermos criar uma música e, em minutos, podermos gravá-la em múltiplos detalhes, com inúmeros recursos equivalentes aos dos maiores estúdios. Em seguida, pegamos uma câmera, gravamos algumas cenas e as editamos com outros tantos recursos. Mais alguns minutos e nossa obra prima está sendo vista por milhares de pessoas no YouTube.

Hoje, temos todas as ferramentas para produzir nossos sons e imagens com a mesma qualidade das grandes produtoras de áudio e vídeo. Só não usa esses recursos quem não quer ou quem ainda não teve como obter conhecimentos suficientes para isso.

Esta é uma situação recente, ainda vivenciando profundas transformações. Há alguns anos, a produção de gravações era toda realizada em estúdios comerciais. Os equipamentos analógicos eram muito caros, e ainda são. Até os cabos para conectá-los tinham preço proibitivo para a maioria.

Todo estúdio tinha um gravador multipista. Os estúdios comerciais usavam gravadores de fita de rolo com 24 pistas de áudio. As pequenas produtoras usavam gravadores de rolo com oito ou 16 pistas e os home studios, na maioria, “porta-estúdios” com quatro pistas em fita cassete. Quanto mais barato, mais o gravador gerava ruídos.

Além desse gravador multipista, os estúdios tinham um gravador estéreo (rolo, cassete deck ou DAT), uma mesa com o dobro de canais, mais quantos processadores de efeitos pudessem comprar.

Há alguns anos, a produção de gravações era toda realizada em estúdios comerciais.

As produtoras e os músicos usavam incontáveis teclados sintetizadores e samplers. Os estúdios tinham muitos racks de efeitos e de instrumentos. E cabos. Muitos cabos. Sem a opção das bibliotecas dos instrumentos virtuais, a sonoridade era obtida com a acústica tratada de grandes salas de gravação e ótimos microfones.

É fácil imaginar que esses recursos ficavam nas mãos de uma ínfima minoria que tinha poder aquisitivo suficiente para investir na sua montagem e manutenção. Os músicos criavam suas obras e alugavam os estúdios para registrar o som em fitas de demonstração e partir em busca de um contrato.

Nesse período, toda a divulgação musical e todo o comércio de gravações estavam a cargo das gravadoras. Essas empresas mantinham grandes estúdios e se encarregavam de definir todos os aspectos da carreira musical de seus contratados, também chamados de “artistas”.

Assim, o artista podia gravar com arranjador, banda, orquestra, produtor musical e todo o conforto, desde que fosse lucrativo para a gravadora. Sem nenhuma despesa. Em troca, deixava por lá bem mais de 90% do que era arrecadado com as vendas de cópias da sua criação.

Discos de platina e os sem-gravadora

Com o tempo, a estratégia de marketing dessa indústria passou a ser o pagamento regular em dinheiro a programadores de rádio e TV, prática conhecida como “jabá”. A partir daí, só as produções musicais que pagassem jabá seriam tocadas pelas emissoras, criando-se um verdadeiro latifúndio ou monopólio musical.

Sem ganhar tanto, mas com toda essa divulgação, sobrava para artistas e bandas o sustento através de apresentações em público. A mentalidade que justificava toda essa relação entre artistas, gravadoras e a mídia era a de que “o artista vive de shows”.

E não era pouco sustento. Quando a gravadora trabalhava um artista razoável, ele ganhava bem. Mas os artistas lançados por gravadoras sempre foram uma ínfima minoria no meio musical. Os raríssimos privilegiados que conseguiam um contrato que fosse posto em prática pela gravadora realmente ganhavam bem. Alguns estão riquíssimos.

Estrategicamente, as grandes gravadoras tinham o controle do processo porque seguravam as duas pontas: a qualidade da gravação e a capacidade de comercialização dos CDs.

As gravadoras tinham total poder sobre os seus contratados, como a escolha de músicas, de músicos, de arranjos, da sonoridade, das estratégias publicitárias e até da aparência do “artista”.

Muitas vezes, essa indústria recorria a práticas comerciais e trabalhistas abomináveis, como os “contratos de geladeira”, em que o disco não era lançado, mas o incauto ficava preso a cláusulas contratuais que praticamente encerravam a sua carreira, sem poder assinar com outra gravadora por anos, nem lançar o disco de forma independente.

Isto ocorria com frequência, sempre que uma gravadora temia que um artista novo, concorrente de um contratado seu, fosse lançado por outra “coirmã”. O contrato não previa lançamento de disco (!), só as obrigações do artista, como a exclusividade por alguns anos. A geladeira. Muitos músicos assinaram sorrindo.

Ninguém chamou a polícia. Aliás, só o Tim Maia. Depois, Lobão botou a boca no mundo e denunciou o jabá, mas ficou por isso mesmo e ele vendeu cem mil cópias do CD no jornaleiro.

Gravar custava caroMas isso, quando a maioria das pessoas compravam CDs.

As coisas começaram a mudar pra valer quando apareceram os arquivos MP3, os gravadores de CD-R e as novas interfaces de áudio ou placas de som, no final dos anos 1990.

Estrategicamente, as grandes gravadoras tinham o controle do processo porque seguravam as duas pontas: a qualidade da gravação e a capacidade de comercialização dos CDs.

As placas de som eram caras como os gravadores de rolo, chegando a custar dezenas de milhares de dólares. São elas que garantem a qualidade do material gravado, pois contêm os conversores de áudio analógico-digital (AD) e digital-analógico (DA), os principais responsáveis pela fidelidade do som no computador.

As interfaces mais baratas adicionavam ruídos e distorções consideráveis, inviabilizando o seu uso para fins comerciais ou profissionais. E levar os CDs aos quatro cantos do país ou do mundo era prática impensável fora da indústria.

E a internet? Naquele tempo, com os modems telefônicos de 14,4 ou 28,8 kbps, arquivos WAV com qualidade de CD consumiam horas de conexão para serem enviados.

O surgimento do MP3 levou a um fenômeno que foi chamado de “áudio líquido”, ou sem suporte físico. Como as gravadoras estavam acostumadas ao monopólio da venda de músicas baseadas em suporte (vinil, CD), elas tiveram a pior reação possível, buscando censurar a novidade. Criaram a campanha de marketing antipirataria e deram outros tiros no pé, como a destruição do Napster e as tentativas de proibir o MP3.

O objetivo não era só afugentar o ouvinte de música da prática incipiente dos downloads. O temor das majors, como essas empresas gostavam de ser chamadas, era que a classe musical percebesse que não precisaria mais delas.

Para um músico, a distância entre ele e as gravações de alta qualidade passou a ser o preço de uma placa de som.

Foi aí que apareceu a Layla.

No final de 1997, a Revista Backstage publicou uma matéria minha em que apresentávamos aos leitores uma novidade: uma placa de som com interface separada que custava 999 dólares. Leia em http://homestudio.com.br/artigos/Layla.htm.

Layla, Gina e Darla, as irmãs Echo em 1997

Layla, Gina e Darla, as irmãs Echo em 1997

Ela tinha oito canais de entrada e saída de áudio em conectores balanceados, conversores AD/DA de alta qualidade e um processador DSP igualzinho ao Mac da época. Essa joia era compatível com quase todos os programas, ao contrário das concorrentes, muito mais caras e cada qual compatível somente com seu software proprietário.

Anunciadas antes de ficarem prontas, Layla e suas acessíveis irmãs Gina e Darla, também de alta qualidade, só com menos canais, foram tão assediadas pelo público consumidor que quase a fábrica quebrou devido ao inchaço. Empresas melhor estruturadas como a M-Audio, a MOTU, a Edirol (Roland) e a RME souberam rapidamente ocupar este mercado, com larga vantagem para a primeira.

A partir daí, para um músico, a distância entre ele e as gravações de alta qualidade passou a ser de poucas centenas de dólares, o equivalente a um dia de aluguel de um bom estúdio. O preço de uma placa de som.

Os programas e os computadores continuaram evoluindo, permitindo aos poucos usarmos uma quantidade crescente de efeitos em tempo real, viabilizando a mixagem no computador, até, finalmente, substituirmos os instrumentos por outros programas, os instrumentos virtuais.

O gravador de CD já era uma realidade, porém logo ofuscada pelo MP3 e o frenético compartilhamento de arquivos que os sucedeu. Com produções bem trabalhadas, milhões de músicos independentes passaram a divulgar seu material na internet e a vender seus próprios CDs.

Em outras palavras, cada músico passou a ser a sua gravadora. Exatamente o que as gravadoras mais temiam quando partiram para a luta armada mandando prender internautas e camelôs.

E sem esquecer que o artista vive é de shows. Ou do trabalho de sua produtora.

Hoje, as placas ou interfaces de som usam, na maioria, conexões USB e ficam fora do computador. Têm conversores de 24 bits e de 96 kHz ou conexões digitais. Elas têm ficado mais bonitas e vistosas, mas não são tão diferentes assim das velhas Layla ou Delta 1010. Placas e programas com problemas de compatibilidade foram dando lugar a modelos que facilitam a nossa vida.

Principal fábrica de placas de som para home studios, a M-Audio acabou sendo comprada pela principal fábrica de produtos para grandes estúdios, a Avid. Em vez de eliminar a compatibilidade das M-Audio, a necessidade fez prevalecer o bom senso: hoje é o Pro Tools, carro-chefe da Avid, que se abre à compatibilidade com quase todas as placas do mercado.

Com produções bem trabalhadas, milhões de músicos independentes passaram a divulgar seu material na internet e a vender seus próprios CDs.

A internet vive uma explosão de compartilhamento de músicas e clipes. Especialmente os vídeos produzidos e colocados pelo próprio público no YouTube e divulgados pelo Facebook, o Twitter e outras redes sociais têm alcançado um grau antes impensável de democratização do acesso às obras artísticas e de proliferação de gostos e tendências.

Hoje, gravar e publicar se tornou banalEssa foi uma revolução em que os vencedores não chegaram a se articular. Não houve reuniões, conspirações ou atos públicos. Ao contrário. Cada produtor musical e cada ouvinte de música, no aconchego de seu computador, mudou para sempre o som do mundo da maneira mais individual possível. E o mundo ficou mais musical.

Falta ainda a etapa superior desta revolução, que é a superação artística. Quando os criadores de obras musicais superarem a influência do que foi a indústria fonográfica e aproveitarem toda a multiplicidade de tendências que soam na internet para se inspirar, então teremos colhido os frutos de toda esta luta pela liberdade musical.

A liberdade de expressão na internet deve ser sempre defendida pelos produtores musicais, já que ela é que garante o livre tráfego do áudio na rede.

Com uma boa conexão, uma placa de som muito bem escolhida, conhecimento técnico e musical e um bocado de inspiração, o mundo dos sons agora é nosso. Cada um de nós é a sua gravadora e a sua emissora de rádio e TV. É só querer e estudar.

  • Artigo gentilmente cedido por SERGIO IZECKSOHN
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918d9f4d31 | Não precisamos mais comprar diversos teclados e módulos de som para produzir música. Basta instalarmos os novos e poderosos instrumentos virtuais em nossos computadores e acioná-los com um controlador. Eles já têm timbres tão realistas quanto os dos instrumentos acústicos, elétricos e eletrônicos originais, atendendo desde o músico erudito até o DJ, passando pelos artistas pop e os arranjadores e compositores do cinema, da TV, do teatro e da multimídia.

Instrumentos VST

By Marketing

Não precisamos mais comprar diversos teclados e módulos de som para produzir música. Basta instalarmos os novos e poderosos instrumentos virtuais em nossos computadores e acioná-los com um controlador. Eles já têm timbres tão realistas quanto os dos instrumentos acústicos, elétricos e eletrônicos originais, atendendo desde o músico erudito até o DJ, passando pelos artistas pop e os arranjadores e compositores do cinema, da TV, do teatro e da multimídia.

percussao no ezdrummer | Não precisamos mais comprar diversos teclados e módulos de som para produzir música. Basta instalarmos os novos e poderosos instrumentos virtuais em nossos computadores e acioná-los com um controlador. Eles já têm timbres tão realistas quanto os dos instrumentos acústicos, elétricos e eletrônicos originais, atendendo desde o músico erudito até o DJ, passando pelos artistas pop e os arranjadores e compositores do cinema, da TV, do teatro e da multimídia.

Percussão na EZdrummer

Esses instrumentos podem ser programas avulsos ou plugins das estações de trabalho. No primeiro caso, abrimos o programa e tocamos os seus sons através de um controlador MIDI. No segundo, abrimos primeiro o programa de gravação e, nele, o plugin. O acionamento é feito pelo controlador e pelo seqüenciador MIDI, com a vantagem de podermos registrar e editar tudo o que tocamos.

Existem várias tecnologias que permitem que computadores rodem plugins de instrumentos e áudio. Há também uma variedade de controladores ou drivers para rodarmos nossos programas de som. Os mais populares nos estúdios são os plugins VST e o driver ASIO. Leia mais em http://homestudio.com.br/blog/index.php/plug-ins-e-drivers-de-audio-entenda-as-siglas-e-as-tecnologias/.

Virtual Studio Technology foi o termo adotado pela Steinberg para seu formato de plugins. VST são os efeitos e VSTi, os instrumentos. Existe uma grande quantidade desses plugins e eles são aceitos pelos programas da Steinberg (Cubase e Nuendo) e por concorrentes como Sonar e Ableton Live. Os VSTi 2.0 têm inovações como sincronização por BPM e troca de timbres (patch change).

Muitos dos nossos novos instrumentos usam enormes coleções de sonoridades, chamadas ‘bibliotecas’ ou ‘libraries’, algumas ocupando dezenas e até centenas de gigabytes, exigindo discos rígidos grandes e rápidos, muita memória RAM e muito processamento.

É muito útil instalarmos os programas e plugins no hard disk do sistema (C:) e as bibliotecas (os sons dos instrumentos) em outro HD. Quanto maior o disco rígido, mais sons poderão permanecer instalados. Quanto mais rápido, melhor desempenho. Quanto mais processamento e memória no computador, mais instrumentos podem rodar simultaneamente. As coleções de samples sempre utilizam bastante RAM, então a indústria criou tecnologias para leitura direta do disco, usando mais o HD e aliviando um pouco a memória.

Alguns instrumentos que apresentaremos a seguir precisam de computadores bem potentes. Para termos alguma tranqüilidade, sem a máquina engasgar, devemos usar processadores de quatro núcleos, como o Intel I7. Há instrumentos que são suportados por máquinas mais leves. A memória deve ser de, pelo menos, quatro gigabytes. Os sistemas operacionais de 64 bits (Windows e Mac) aceitam mais memória. Em todas as opções, precisamos de uma placa ou interface de som com driver ASIO.

Plug-ins de instrumentos. Podemos agrupá-los em categorias musicais, como sintetizadores, samplers e presets (instrumentos pré-sampleados: baterias, orquestras e outros)

Baterias

Battery, da Native Instruments (NI). Bateria versátil e completa, com timbres ricos e potentes. Contém baterias de jazz, pop, rock, vintage, reggae, dub, hip hop, eletrônicas, sintéticas, efeitos e percussões orquestrais e étnicas.

BFD, da FXpansion. Considerada uma das melhores baterias atualmente no mercado. Com seu programa fácil de mexer, você monta sua bateria peça por peça. Contém tambores, pratos e percussões de marcas famosas, como Pearl, Tama, DW, Sabian, Zildjian e outras.

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EZdrummer

EZdrummer, da Toontrack. Poderosa bateria acústica expansível para profissionais e iniciantes. Tem como interface gráfica a foto dos instrumentos, e podemos tocá-los clicando diretamente sobre eles ou, claro, com um controlador ou um seqüenciador. Sons excelentes com muita expressão, kit de percussão, mesa de mixagem e inúmeros loops MIDI que arrastamos sobre o seqüenciador para iniciar os arranjos.

Stylus RMX, da Spectrasonics. Máquina de loops com grande variedade e riqueza de ritmos eletrônicos. Arrastando-os para o seqüenciador, podemos montar os arranjos. Cada loop tem seus sons distribuídos pelas notas MIDI para criarmos novos ritmos, usando um controlador e o seqüenciador.

Baixos

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Broomstick Bass

Broomstick Bass, da Bornemark. Tem baixos tradicionais, como Fender Jazz Bass (perfeito), MusicMan, baixos de pedais de órgãos, Moogs e o clássico contrabaixo acústico, entre outros, além de vários controle de expressão (trastejamento, ghost note,legatostaccatoglissando) Ele também tem alguns sons de bateria com variações rítmicas para ajudar na produção de uma “levada”.

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Trilian, da Spectrasonics. Sintetizador de baixos com sonoridades bem expressivas, como o Fender Jazz Bass fretless de Jaco Pastorius em diversas técnicas, além de bons slaps, e baixos eletrônicos e acústicos.

Pianos e teclados

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Akoustik Piano

Akoustik Piano, da NI. Traz em 16 GB os três mais respeitáveis pianos de cauda: Steinway D, Bechstein D 280 e Bösendorfer 290 Imperial, além do piano vintageSteingraeber 130.

b4 | Não precisamos mais comprar diversos teclados e módulos de som para produzir música. Basta instalarmos os novos e poderosos instrumentos virtuais em nossos computadores e acioná-los com um controlador. Eles já têm timbres tão realistas quanto os dos instrumentos acústicos, elétricos e eletrônicos originais, atendendo desde o músico erudito até o DJ, passando pelos artistas pop e os arranjadores e compositores do cinema, da TV, do teatro e da multimídia.

Órgão Hammond B4

B4, da NI. Reprodução do lendário órgão Hammond B3 com seus controles drawbars, gabinete com alto-falantes giratórios Leslie, distorcedor, amplificador valvulado e todos os recursos analógicos do original.

Elektrik Piano, da NI. Contém quatro dos pianos elétricos mais usados, Fender Rhodes MK I e MK II, Hohner Clavinet E7 e Wurlitzer A 200.

Ivory, da Synthogy. O mais elogiado, com mais de 40 GB de samples, tem os pianos Bösendorfer 290 Imperial Grand, Steinway D Concert Grand e Yamaha C7 Grand.

Virtual Grand Piano, da ArtVista. Biblioteca do Kontakt. Contém presets de pianos de todos os estilos, inclusive de gravações de diversos grandes artistas de 1950 até hoje, seja, por exemplo, Beatles, Elton John ou Norah Jones.

Orquestras e corais

Garritan. Bibliotecas do Kontakt. Coleções cada vez mais presentes nas grandes produções em estúdios, shows ou concertos: Jazz & Big Band, Personal Orchestra e Steinway & Sons, todas com diversos timbres e articulações.

miroslav philarmonik | Não precisamos mais comprar diversos teclados e módulos de som para produzir música. Basta instalarmos os novos e poderosos instrumentos virtuais em nossos computadores e acioná-los com um controlador. Eles já têm timbres tão realistas quanto os dos instrumentos acústicos, elétricos e eletrônicos originais, atendendo desde o músico erudito até o DJ, passando pelos artistas pop e os arranjadores e compositores do cinema, da TV, do teatro e da multimídia.

Miroslav Philarmonik

Miroslav Philharmonik Orchestra & Choir Workstation, da IK Multimedia. Inúmeros sons de orquestra e coro. Embora prontos para usar, os timbres podem sofrer ajustes de sintetizador, como filtros, envelopes, LFOs, e também com 20 efeitos de áudio.

Symphonic Orchestra, da EastWest/QuantumLeap (EW/QL). Tem todos os timbres e articulações necessários para compormos e produzirmos qualquer tipo de música que precise de sons de orquestra de altíssima qualidade. Dispensa o sampler, funcionando sozinho ou como plug-in do Cubase, Pro Tools, Sonar etc.

Symphonic Choirs, da EW/QL. Coro sinfônico com as quatro vozes principais divididas em vozes masculinas (tenores e baixos) e vozes femininas (sopranos e contraltos). Encontramos ainda vozes de crianças e samples com o coro completo. A ferramenta chamada “Advanced Wordbuilder” permite escrever o texto que o coro irá cantar.

Vienna Symphonic Library ou VSL, da ILIO. A maior e mais completa coleção de samplesorquestrais para o Kontakt, da Native, e o GigaStudio, da Tascam, que existe no mercado hoje, com mais de 550 GB. O recurso Performance Tools é uma ferramenta incluída que torna o Vienna uma das mais desejadas coleções de sons de orquestra entre produtores, compositores e arranjadores. Com ele é possível tocar ao vivo articulações alternadas como as arcadas dos instrumentos de cordas, legatos perfeitos e repetições bem naturais das notas.

Sons em geral

Bandstand, da NI. Substitui nossos velhos teclados General MIDI. Traz uma coleção com mais de 2 GB de amostras dos famosos 128 instrumentos GM e mais nove baterias, ideal para a produção de qualquer musica que precise de timbres GM, como Standard MIDI Files (arquivos .mid) para ringtones de celulares, internet e outros usos.

Colossus, da EW/QL. O “canivete suíço” dos instrumentos virtuais tem uma coleção de 32 GB de timbres de altíssima qualidade. Podemos produzir e compor em qualquer estilo e gênero musical. Contém baterias e percussões, violões e guitarras, pianos, sopros, orquestra, coro, instrumentos étnicos, sintetizadores e muito mais.

Hyper Canvas e Virtual Sound Canvas, da Edirol. Com presets básicos de instrumentos e efeitos, os dois plug-ins operam simultaneamente nos 16 canais MIDI com baixo consumo de processamento e memória.

Sintetizadores

Absynth, da NI. Sintetizador para camas e efeitos complexos com interessantes combinações de efeitos originais com múltiplas técnicas de síntese e sampler.

Atmosphere, da Spectrasonics. Contém grande e variada quantidade de patches editáveis com sons de sintetizadores clássicos, camas, efeitos eletrônicos e muito mais. Ótima sonoridade.

FM8, da NI. Sintetizador por modulação de freqüência (FM) baseado no famoso Yamaha DX7. Contém os sons do FM7.

massive | Não precisamos mais comprar diversos teclados e módulos de som para produzir música. Basta instalarmos os novos e poderosos instrumentos virtuais em nossos computadores e acioná-los com um controlador. Eles já têm timbres tão realistas quanto os dos instrumentos acústicos, elétricos e eletrônicos originais, atendendo desde o músico erudito até o DJ, passando pelos artistas pop e os arranjadores e compositores do cinema, da TV, do teatro e da multimídia.

Massive

Massive, da NI. Sintetizador de excepcional sonoridade analógica para baixos, solos, instrumentos polifônicos e outros. Fácil de programar, com centenas de timbres criados por especialistas.

V Collection, da Arturia. Coleção de cópias mais que perfeitas dos lendários sintetizadores MinimoogMoog ModularYamaha CS-80ARP2600Prophet-5 eRoland Jupiter-8 com todos os recursos de programação dos instrumentos originais e sons programados pelos mais famosos sound designers. Esses instrumentos também são fornecidos avulsos.

Samplers

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Kontakt

Kontakt, da NI. – Possui uma biblioteca com mais de 15GB.  Trabalha com Advanced surround sound e é compatível com os principais samplers do mercado.

Kompakt, da NI. Muito fácil de usar, tem apenas oito canais MIDI, mas importa samplesdo Kontakt e do GigaStudio, entre outros.

SampleTank, da IK Multimedia. Sampler com biblioteca de sons bem versátil, com pianos acústicos e elétricos, cordas, metais, madeiras, vocais, sons orquestrais, órgãos, percussões, baterias, baixos, guitarras, sintetizadores, loops e sons étnicos.

Conclusões. São irresistíveis esses programinhas, mas, para usá-los à vontade, todos juntos, precisamos de um  bom computador. O ideal é instalar só os plug-ins que vão mesmo ser usados e que sejam aceitos pelas nossas máquinas. Tente conhecê-los com os amigos e as demonstrações da internet para escolher bem. Ao sequenciarmos os arranjos com eles, devemos ir convertendo as pistas MIDI em áudio para liberar o computador, à medida que as partes vão ficando prontas.

Apresentamos a maioria desses modelos e suas técnicas de utilização nas aulas práticas de nosso curso de Home Studio – Produção Musical.

Boas escolhas e boas produções!

 (Artigo atualizado em 2010)

  • Artigo gentilmente cedido por SERGIO IZECKSOHN
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