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MIDI

nuendo6 project | A oferta de software para produção musical parece infinita, tantas são as freqüentes inovações.

Programas para Produção Musical

By Marketing

A oferta de software para produção musical parece infinita, tantas são as freqüentes inovações.

Entre gravadores, seqüenciadores, instrumentos e efeitos virtuais, editores de áudio, de partituras, de loops e aqueles que prometem fazer tudo, o usuário fica mesmo perdido na hora de selecionar o que usar.

Vejamos um panorama dos programas no mercado agrupados em suas categorias para escolhermos, em cada uma, os mais adequados às nossas necessidades e possibilidades.

ESTAÇÕES DE TRABALHO

Base de qualquer sistema de gravação ou produção, também chamados de seqüenciadores de áudio e MIDI ou ainda de DAW (digital audio workstation), combinam gravação multipista de áudio, produção de arranjos com instrumentos eletrônicos ou virtuais através de MIDI, seqüenciamento de loops, diversos modos de edição, processamento de efeitos, mixagem, automação dos controles, masterização e conversão de arquivos. Cada programa tem sua vocação, ou uma ênfase maior em certos recursos, como gravação de bandas ou produção de música eletrônica. Uns serão mais úteis para compositores, outros para técnicos de gravação ou para DJs.

cubase | A oferta de software para produção musical parece infinita, tantas são as freqüentes inovações.

Cubase

Cubase, da Steinberg. Gravador multipista, seqüenciador MIDI, mesa de mixagem, o Cubase tem muitos instrumentos virtuais e processadores de efeitos. Mais processadores e sintetizadores podem ser adicionados pelo usuário. Principais recursos: total integração do estúdio, edição gráfica de todos os parâmetros em tempo real, ferramentas de edição e de impressão de partituras.

digital performer | A oferta de software para produção musical parece infinita, tantas são as freqüentes inovações.

Digital Performer

Digital Performer, da MOTU. Seus recursos incluem gravação, edição, mixagem, processamento e masterização em qualquer formato de surround. Contém dezenas de plug-ins de alta qualidade. Suporta as interfaces de áudio da própria MOTU e o Pro Tools Mix e HD. Só roda em Mac.

live1 | A oferta de software para produção musical parece infinita, tantas são as freqüentes inovações.

Live

Live, da Ableton. Favorito dos produtores de música eletrônica, é um seqüenciador de áudio que podemos tocar como se fosse um instrumento. Toca áudio de várias fontes distintas simultaneamente, ajustando o andamento em tempo real sem mudar a afinação, tudo perfeitamente sincronizado. Podemos tocar sons de sampler com o teclado, o mouse ou um instrumento controlador MIDI. Você pode arrastar arquivos de áudio e inseri-los na seqüência sem interromper a audição. Tudo o que se faz é gravado e pode ser editado mais tarde.

logic | A oferta de software para produção musical parece infinita, tantas são as freqüentes inovações.

Logic

Logic, da Apple. Um dos mais antigos e completos sistemas de gravação e seqüenciamento de áudio e MIDI, renomado por seu tempo firme, sua flexibilidade e sua edição em tempo real. Com muitos plug-ins incluídos, só roda em computadores Macintosh.

nuendo | A oferta de software para produção musical parece infinita, tantas são as freqüentes inovações.

Nuendo

Nuendo, da Steinberg. Inclui várias opções de hardware. O programa apresenta poderosos recursos de edição de áudio e vídeo, som surround, processamento e mixagem. São 200 canais de áudio simultâneos com diversas taxas de amostragem, suporte aos plug-ins VST e DirectX, diversos efeitos, compressão dinâmica e equalização, mixagem surround automática de todos os parâmetros, auto-fades e auto-crossfades.

pro tools | A oferta de software para produção musical parece infinita, tantas são as freqüentes inovações.

Pro Tools

Pro Tools, da Avid/Digidesign. Famoso gravador multipista com mixagem surround, recursos avançados de edição e seqüenciador MIDI. A versão HD processa simultaneamente muitos plug-ins TDM e RTAS com grande estabilidade graças ao seu hardware (poderosas placas aceleradoras) que, devido ao custo, não cabe no orçamento da maioria dos home studios brasileiros. Das versões mais populares, o Pro Tools LE se parece bastante com o HD, mas é limitado a 32 pistas de áudio e não utiliza os plug-ins TDM nem os recursos de processamento em hardware, dependendo bem mais do computador. Compatível com plug-ins RTAS, só funciona com as interfaces da linha Digidesign, como 003 e M-Box. Já o Pro Tools M-Powered é parecido com o LE, mas só roda nas placas da linha M-Audio.

sonar | A oferta de software para produção musical parece infinita, tantas são as freqüentes inovações.

Sonar

Sonar, da Cakewalk. O mais popular conjunto de ferramentas avançadas para gravação, edição e mixagem de áudio digital, loops e arranjos MIDI, inclui mesa de mixagem estéreo e surround com automação de todos os recursos, infinitas pistas de áudio, edição gráfica de todos os parâmetros, diversos instrumentos e efeitos virtuais. Suporta driver ASIO, plug-ins VST e DirectX e roda em PC num grande número de placas e interfaces de som.

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GRAVADORES MULTIPISTA

Sem seqüenciador MIDI e, em geral, nem mesa de mixagem, substituem as estações de trabalho com algumas limitações.

acid pro | A oferta de software para produção musical parece infinita, tantas são as freqüentes inovações.

Acid Pro

Acid Pro, da Sony (PC). Baseado em loops, permite ao usuário criar canções, remixar pistas, desenvolver arranjos, sonorizar vídeos e produzir música para websites e animações em Flash. O Acid é uma ferramenta revolucionária, intuitiva e fácil de usar. Usa ilimitadas pistas de áudio e sincroniza loops de diferentes andamentos em instantes.

audition | A oferta de software para produção musical parece infinita, tantas são as freqüentes inovações.

Audition

Audition, da Adobe (PC). O antigo CoolEdit, um poderoso editor, muito querido em estúdios de gravação, emissoras de rádio comerciais e comunitárias, laboratórios de áudio em universidades e outros. Tem seqüenciador MIDI, aceita plug-ins VSTi, edição multipista, restauração e efeitos de áudio, composição musical baseada em loops, queima de CDs e outros.

samplitude | A oferta de software para produção musical parece infinita, tantas são as freqüentes inovações.

Samplitude

Samplitude Professional, da Magix (PC). Suporta drivers ASIO, MME e WDM, os plug-ins DirectX e VST com compensação automática da latência. Suporta também instrumentos VST e tem alguns recursos de seqüenciamento MIDI. A mesa de mixagem tem fluxo de sinal variável e mixa em surround 5.1.

sawstudio | A oferta de software para produção musical parece infinita, tantas são as freqüentes inovações.

SawStudio

Saw Studio, da RML Labs (PC). Gravador multipista com mais de 10 anos no mercado de áudio para Windows, o Saw Studio toca até 72 pistas de 24 bits num Pentium 4 de 2.0 GHz, dependendo somente do HD utilizado..

vegas | A oferta de software para produção musical parece infinita, tantas são as freqüentes inovações.

Vegas

Vegas, da Sony (PC). Uma opção de última geração para edição de vídeo, produção de áudio, composição e conversão de arquivos no PC, com sua interface intuitiva e ferramentas poderosas de produção de vídeo e áudio.

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ESTÚDIO MIDI

Sem gravar áudio, o programa dispõe de todos os recursos de MIDI.

reason | A oferta de software para produção musical parece infinita, tantas são as freqüentes inovações.

Reason

Reason, da Propellerhead (PC/Mac). Um estúdio virtual completo e poderoso, com samplers e sintetizadores, mesas de som, baterias eletrônicas, uma máquina de loops, efeitos e um seqüenciador MIDI que atua em tempo real. Não aceita plug-ins, mas interage totalmente com as estações de trabalho, como Pro Tools e Sonar, através do recurso ReWire. A aparência do programa é a de um estúdio analógico.

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EDITORES DE ÁUDIO

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São perfeitos para complementar as estações de trabalho.

Melodyne

Melodyne, da Celemony (PC/Mac). Analisa a afinação e o tempo de um arquivo de áudio e pode mudar seus parâmetros musicais sem influenciar o caráter da gravação original, permitindo mudar melodias e harmonias inteiras de uma maneira antes só possível em arquivos MIDI. O Melodyne extrai as freqüências da afinação e do ritmo e cria uma área onde toca o material do áudio. Qualquer modificação nesse material é interpretada pelo programa de uma maneira inteligente e o resultado soa sempre natural. Trabalhar com o Melodyne é tão fácil quanto editar notas num seqüenciador MIDI. Pode ser aberto como programa avulso ou como plug-in.

Max/MSP

Max/MSP, da Cycling ’74 (Mac). Oferece cerca de 400 objetos que fazem tudo, de gravação multipista em hard disk a síntese granular e processamento no domínio espectral. Em adição ao conjunto de objetos para síntese, sampler, filtragem e análise, o Max/MSP oferece objetos de áudio na interface com o usuário para desenho e edição das formas de onda.

Recycle

ReCycle, da Propellerhead (PC/Mac). Editor de loops de audio. Analisa um arquivo de áudio com um groove ou uma ‘levada’, dividindo-o em toques chamados slices (fatias) e cria um arquivo REX ou RX2 com uma seqüência MIDI baseada no ritmo da levada original e um banco de sons para sampler contendo os elementos de áudio a partir dos slices. Tocando o arquivo RX2 no módulo Dr. Rex do Reason, ou o arquivo MIDI no seqüenciador, disparando os sons num sampler, quantizamos os tempos, alteramos andamentos e afinações ou trocamos os sons.

Sound Forge

Sound Forge, da Sony (PC). Contém um conjunto poderoso de processadores, ferramentas e efeitos para edição de áudio, gravação, restauração, processamento de efeitos e conversão de arquivos WAV, AIF, WMA, RM, AVI, MOV, MPEG, MP3, OGG e outros. Tem dezenas de efeitos e aceita plug-ins DirectX e VST. A edição e a operação em geral são bem facilitadas pela interface clara e familiar aos usuários de Windows.

WaveLab

WaveLab, da Steinberg (PC). O mais rápido dos programas de edição e masterização de áudio para Windows. Combinando editores fáceis de usar com uma rica coleção de recursos, tem poderosas ferramentas de edição e processadores de efeitos. Suporta samples, ASIO, WDM e vários formatos de áudio..

MASTERIZAÇÃO DE CDs

Esses programas, além de queimarem CDs, têm ferramentas para otimizar a qualidade do áudio de cada faixa..

CD Architect

CD Architect, da Sony (PC). Intuitivo e fácil de usar, aceita arquivos WAV, MP3 e outros. Com recursos como crossfade, envelopes, plug-ins VST e DirectX, queima de CDs red book, inserção de ISRC, é uma ferramenta bem simples e, ao mesmo tempo, completa para masterização profissional em home studios.

Spark

Spark, da TC Works (Mac). Ambiente de masterização e edição que suporta gravação e reprodução em até 32 bits e 192 kHz. Ele converte arquivos MP3 e suporta AIFF, SDII, WAV, ASIO, VST, MAS e Quick Time, além dos plug-ins TDM. O Spark inclui ferramentas de restauração, como DeNoiser e DeClicker e o conjunto de plug-ins Native Bundle Mastering. Podem ser usados plug-ins TDM e VST simultaneamente.

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EFEITOS

Geralmente, os efeitos são plug-ins, acessórios dos programas citados acima. As coleções de efeitos mais usadas são as da Waves, da Steinberg e da Native Instruments. GuitarRig e Amplitube vêm substituindo muitas pedaleiras e amplificadores de guitarra. Autotune e Melodyne, corretores de afinação, também são muito usados. Outras marcas muito respeitadas de plug-ins de áudio são: Drumagog, Ampeg SVX, Classik Studio Reverb, T-RackS, DSP/FX, Sony e Focusrite Saffire. A lista é tão grande que merece outro artigo. A maioria dos modelos citados tem versões nas tecnologias VST, DirectX e RTAS.

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INSTRUMENTOS

Novamente, uma lista extensa. Devido ao limite de espaço, citamos aqui os principais modelos, que serão analisados posteriormente em outro artigo: Adictive Drummer, EZDrummer, BFD, Stylus, Broomstick Bass, Trilogy, Majestic Bass, B4, Moog Modular, Tassman, FM8, Garritan Jazz Big Band, Akoustik Piano, Kontakt, Giga Studio, Atmosphere, Ivory, Reaktor, Massive, Absynth, Battery, Bandstand, Elektrik Piano, Synthetic Drums, Miroslav Philharmonik Orchestra, Choir Workstation, SampleMoog, SampleTank, EW/QL Symphonic Orchestra, Colossus, Goliath, Symphonic Choirs, Orchestra Platinum Bundle, Voices Of Passion, Fab Four.

Estes instrumentos podem vir em forma de plug-ins VSTi, DXi ou RTAS para as estações de trabalho ou mesmo em versões avulsas. Alguns vêm com seus próprios sons, enquanto outros aceitam programações feitas pelos fabricantes e usuários, as chamadas bibliotecas ou livrarias. Várias dessas bibliotecas estão disponíveis na internet.

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EDITORES DE PARTITURAS

Os mais usados são o Finale, o Sibelius e o Encore. O Finale é o mais completo, com instrumentos virtuais que permitem uma sonoridade muito real enquanto compomos ou escrevemos. O Encore é o mais simples em recursos e o mais fácil de usar.

Cada programa tem suas necessidades de hardware. É fundamental consultarmos os sites dos fabricantes e verificar as configurações recomendadas. Os links dos fabricantes citados estão em www.homestudio.com.br/links .

  • Artigo gentilmente cedido por SERGIO IZECKSOHN
  • Para ler este e outros artigos na fonte original acesse: http://homestudio.com.br/blog/
Fig01 | Encontramos nos estúdios, usamos ou ouvimos falar de uma infinidade de programas, em que se destaca o Pro Tools. Quais são os custos para montarmos um home studio com o Pro Tools, as alternativas e os recursos principais desses programas?

O Pro Tools, Suas Alternativas e os Home Studios

By Marketing

Encontramos nos estúdios, usamos ou ouvimos falar de uma infinidade de programas, em que se destaca o Pro Tools. Quais são os custos para montarmos um home studio com o Pro Tools, as alternativas e os recursos principais desses programas?

Hoje, um home studio nem é exatamente um espaço ou um equipamento. Podemos usar até mesmo um celular ou um site para produzir. Então, a viabilidade reside na disposição do produtor para estudar, conhecer e dominar o uso da tecnologia disponível. Conhecer os conceitos pode ser melhor do que simplesmente dominar um programa, porque permite que o usuário se atualize, ficando em dia com todas as novidades que vão surgindo.

O Pro Tools é uma ?estação de trabalho? com software e hardware próprios, que existe em três níveis: Pro Tools HD (para o mercado corporativo, com dezenas de processadores, controladores, plugins e periféricos, custo médio de R$$50,000.00), Pro Tools LE (para home studios avançados e médios, custo entre R$2.000,00 e R$5.000,00) e Pro Tools M-Powered (para home studios em geral, custando cerca de R$1.000,00 e só rodando em placas de som M-Audio, do mesmo fabricante).

A versão atual é a 8.0.3 (este post foi escrito em 17/12/2009). O Pro Tools 8 deu um salto de qualidade em relação às versões anteriores, tornando-se muito mais musical. É a primeira versão com editor de partituras, e vem logo com o Sibelius e mais um editor MIDI muito completo, intuitivo e funcional.

Os concorrentes tradicionais têm as mesmas funções do Pro Tools: gravador de áudio multipista, sequenciador MIDI, mesa de mixagem, efeitos e instrumentos virtuais, automação e compatibilidade com plugins. São eles: Cubase, Nuendo, Sonar, Logic, Live, Digital Performer. A diferença é que rodam em placas de som de inúmeros fabricantes. O custo é equivalente ao do Pro Tools M-Powered. A escolha, hoje, é mais uma questão de gosto.

No mercado brasileiro, inúmeros produtores usam versões encontradas na internet, principalmente versões atuais do Sonar, do Cubase/Nuendo, do Live e do Logic e versões antigas do Pro Tools. Também funcionam. Neste caso, o investimento é limitado ao computador (Windows ou Mac), placa de som, microfones, monitores e controlador MIDI. Muitos também investem em mesa ou preamplificadores. E alguns investem em acústica, o item mais caro.

O investimento em software no Brasil esbarra em limites como: altíssimo preço, dificuldade/impossibilidade de encontrar plugins à venda nas lojas, suporte deficiente. Algumas marcas têm dado sinais de querer melhorar a situação, o que não seria mais do que a obrigação num mercado tão musical quanto o nosso.

O custo de um home studio varia: a partir de uns quatro ou cinco mil reais (ou menos, se você já tem o computador) até o incalculável. Afinal, até os bilionários têm direito a ter seu home studio, não?

  • Artigo gentilmente cedido por SERGIO IZECKSOHN
  • Para ler este e outros artigos na fonte original acesse: http://homestudio.com.br/blog/

Escolha a sua estação de trabalho

By Marketing

SONARX3_Pro_TrackView

Existem inúmeros programas para gravação, edição e mixagem de áudio e para a produção de música com instrumentos virtuais. Mesmo assim, só alguns merecem o título de ‘digital audio workstation’ (DAW) ou estação de trabalho de áudio digital. Desse grupo, cinco aplicativos têm as ferramentas, a tradição e o reconhecimento do mercado que os tornam uma elite entre os programas musicais. São os veteranos Logic Pro, da Apple; SONAR, da Cakewalk; Pro Tools, da Avid; Cubase, da Steinberg; e o mais jovem Live, da Ableton.

Esses cinco programas dividem a atenção da massa de produtores musicais, técnicos de áudio, músicos, compositores e outros profissionais e amadores ao redor do mundo.

Não nos esquecemos de programas como Acid (Sony), Ardour (The Ardour Community), Audacity (Audacity Team), Audition (Adobe), Fruity Loops (Image-Line), Garage Band (Apple), Nuendo (Steinberg), Reaper (Cockos), Reason e Record (Proppellerhead), Samplitude (Magix), SAWStudio (RML Labs), Sequoia (Magix), Sound Forge (Sony), Studio One (PreSonus), Vegas (Sony) e WaveLab (Steinberg).

É claro que também podemos produzir com qualquer um deles, como, aliás, já se produziram grandes obras primas com gravadores de fita de dois ou quatro canais e hoje são feitos trabalhos muito interessantes até em simples celulares.

Alguns destes outros programas podem ter função acessória, complementando o trabalho feito na estação de trabalho. Por exemplo, temos o recurso de editar o áudio do SONAR no Sound Forge ou no WaveLab.

Mas, seja devido à riqueza de recursos de MIDI ou de áudio, a compatibilidade com os mais avançados plug-ins de efeitos ou instrumentos, a sincronização através do recursorewire com programas especializados como Reason e Live, seja pela estabilidade ou pela própria tradição, são aqueles cinco que dividem os corações e as mentes de cerca de 99% do público ligado em criação, gravação e produção musical.

Em comum, eles apresentam gravação multipista, sequenciamento MIDI de instrumentos virtuais e eletrônicos, plug-ins de efeitos e instrumentos, edição destrutiva e não destrutiva do áudio, efeitos em tempo real, compatibilidade com plug-ins de terceiros e com programas escravos de rewire, edição de partituras, pista de vídeo para sonorização sincronizada, mesa de mixagem com automação, janelas de edição de áudio, loops e MIDI.

Vejamos as principais características de cada um desses programas e suas principais diferenças. Afinal, a maioria de nós vai produzir usando somente um deles, acompanhado apenas de plug-ins de efeitos sonoros e instrumentos virtuais.

SONAR

Cakewalk SONAR 

O SONAR é uma das mais populares estações de trabalho. Existe desde 2001, herdeiro do antigo Cakewalk Pro Audio. Ele se beneficiou do fato de sua versão ancestral, o Cakewalk, ter nascido no MS-DOS e evoluído junto com o Windows.

Com ferramentas de ponta para a criação de música, é o único dos cinco programas deste artigo que só roda em Windows. Tem uma interface mais amigável que a média desses aplicativos, com vários recursos para automatizar suas funções que simplificam toda a operação, liberando a criatividade.

O SONAR X1 tem recursos abrangentes de gravação para atender as necessidades de uma execução solo, uma banda ou até mesmo uma orquestra. Ele tem ferramentas de precisão para edição de áudio. Se você está editando áudio ou MIDI, é fácil fazer edições e corrigir problemas.

O motor de ponto flutuante com precisão dupla em 64 bits permite que você realize mixagens com grande clareza de som usando um conjunto de efeitos e ferramentas de mixagem com inúmeras possibilidades de endereçamento.

O polimento final das faixas pode ser feito com efeitos projetados especificamente para masterização. O SONAR X1 tem várias opções para colaborar com outros estúdios e é capaz de finalizar os arquivos em diversos formatos para CD, vídeo, som surround e para a internet.

Logic

Apple Logic Pro

Após migrar, desde os anos 1980, entre várias plataformas (Atari, Amiga, Mac e Windows), o veterano Logic foi adquirido pela Apple há uma década e, desde então, só roda em Mac.

Feito para os músicos, o Logic Pro reúne todas as ferramentas de edição e navegadores de conteúdo em uma única janela. E você pode personalizar as áreas da barra de ferramentas e de transporte com as ferramentas e controles que você usa com mais frequência. A importação seletiva de pistas permite que você rapidamente reutilize suas gravações favoritas e configurações de outros projetos.

O navegador Apple Loops tem mais de 15.000 loops em categorias como instrumentos, gêneros e climas. Escolha um e ele automaticamente se ajusta ao ritmo e ao tom do seu projeto. Poderosas ferramentas de ajuste de tempo, como Flex TimeVarispeed Audio Quantize, permitem que você corrija o tempo de uma apresentação inteira. É possível transferir a sensação rítmica de uma faixa para outra.

O pacote Logic Studio inclui o Logic Pro, o MainStage, para shows, o Wave Burner, programa completo para masterização, o Soundtrack Pro, programa de áudio para edição de vídeo, 40 instrumentos, 80 efeitos, o Compressor 3.5, o Impulse Response Utility, o Apple Loops Utility e o QuickTime Pro.

Cubase

Steinberg Cubase

O Cubase é, talvez, o programa mais popular do mundo para compor, gravar e mixar música. Desde 1984, a Steinberg desenvolve ferramentas para criação musical.

O VST (Virtual Studio Technology), padrão de gerenciamento de mídia desenvolvido pela Steinberg, compatibiliza e acelera o funcionamento de inúmeros plug-ins de efeitos e instrumentos com as estações de trabalho e logo se tornou líder de mercado, adotado por diversos concorrentes.

O controlador ou driver ASIO (Audio Stream Input/Output) é a espinha dorsal do VST, suportando variadas taxas de bits e amostragens, operação multicanal e sincronização.  O sistema tem baixa latência, alto desempenho, é fácil de configurar e estável para gravação de áudio com VST. As placas de som com driver ASIO são as mais indicadas para o Windows.

HALion, Sonic SE, Amp rack, Prologue, Spector, Mystic, Embracer, Monologue, Groove Agent ONE, Beat Designer, LoopMash e mais de 60 efeitos de áudio são algumas das poderosas ferramentas acessórias do Cubase. Ele incorpora detecção de tempo, quantização de áudio e funções de substituição de bateria.

A edição de partituras é completa e com resultados profissionais. O VST Expression inova ao trabalhar com diferentes articulações instrumentais diretamente na nota no editor de partituras. A edição de trilhas sonoras para vídeo é muito facilitada e o gerenciamento de memória com o apoio nativo de 64 bits facilita a vida de compositores que manuseiam orquestras virtuais complexas.

Diferentes ferramentas e modos de gravação permitem que você gerencie múltiplas tomadas e encontre a melhor gravação em um instante. Devido à função integrada de pré-gravação de áudio, você não vai perder um único take, mesmo quando se esquecer de ativar a função de gravação. Com os Track Edit Groups ou grupos de edição de pistas, eventos relacionados em várias pistas são amarrados juntos e podem ser editados de uma só vez, economizando tempo no estúdio.

O Cubase roda em Mac OS X 10.6/10.7 com processador Intel ou emWindows 7 com processador Intel ou AMD e interfaces compatíveis com CoreAudio (Mac) ou ASIO (Windows).

Live

Ableton Live

O Live é para fazer música, para a composição, a criação de canções, a gravação, a produção de remixes e apresentações ao vivo. O fluxo intuitivo e não linear do Live, ao lado da poderosa edição em tempo real e opções flexíveis de desempenho, fazem dele uma ferramenta de estúdio exclusiva e um favorito entre os artistas ao vivo.

A janela Session View é uma grade única para gravação e reprodução de ideias e frases musicais. A exibição da sessão é não linear, assim você pode gravar e reproduzir suas ideias na ordem que quiser. Quando você está trabalhando em uma nova faixa, esta é uma maneira inteligente e flexível para escrever e gravar. Se estiver executando a música ao vivo, você tem total flexibilidade e liberdade para improvisar.

A tela Arrangement View é mais voltada para produções de arranjos e mixagem da maneira tradicional. Essas duas visões interagem uma com a outra, cada uma com suas próprias forças e complexidades.

No Live, você nunca tem que parar a música. Grave áudio e MIDI em tempo real, acione loops e samples, adicione efeitos e troque os sons sem nunca apertar o botão de parada: tudo acontece em tempo real. O conceito dele é que você é livre para improvisar e o computador torna-se realmente um instrumento musical, uma ferramenta expressiva e criativa, perfeitamente à vontade no palco ou no estúdio.

O Live funciona perfeitamente com os controladores em hardware e a atribuição de controles MIDI personalizados é simples. Suporta AIFF, WAV, MP3, Ogg Vorbis, REX e FLAC, efeitos e instrumentos VST e AU. Live é executado como um mestre ou escravo de ReWire e, por isso, funciona muito bem ao lado de outros programas como o Pro Tools, o Logic ou o Cubase.

Pro Tools

Avid Pro Tools

Quebrando uma longa tradição de compatibilidade exclusiva com seu próprio hardware, recentemente o Pro Tools se abriu para a maioria das interfaces do mercado, seguindo a tendência geral de sistemas abertos. Seu desempenho, contudo, é muito favorecido pelo processamento adicional encontrado no hardware da própria Avid.

Ele roda em interfaces Avid como as Mbox de segunda ou terceira geração, as M-Audio e qualquer interface compatível com ASIO e Core Audio. Grava em alta resolução de áudio de até 32-bit/192 kHz com baixa latência, desde que com computadores compatíveis. Os plug-ins aceitos são das tecnologias RTAS e AudioSuite.

Crie e produza com 70 efeitos, instrumentos virtuais e performances MIDI com o MIDI Editor. Ou componha uma música usando as ferramentas de notação no Sibelius, o editor de partituras incluído. Com Elastic Time, você pode mudar o tempo ou o andamento de qualquer trecho de áudio. E, com Elastic Pitch, você pode corrigir notas erradas, criar harmonias e clips com transposição em tempo real sem alterar o ritmo.

Com a versátil ferramenta Beat Detective você pode corrigir rapidamente problemas de atraso em várias faixas ou alterar a sensação de uma batida para obter um groovediferente. Você pode até extrair o groove de um toque de tambor e aplica-lo à parte do baixo.

Conclusões

Cada uma das opções tem uma vocação e um estilo. O SONAR é focado na simplicidade de operação para usuários de Windows. O Live, na produção em estúdio voltada para o desempenho ao vivo e no trabalho do DJ.

O Cubase tem uma imensa variedade de recursos e ferramentas de edição de áudio e MIDI. O Logic, embora riquíssimo em recursos, tem se voltado mais e mais para a simplicidade de operação no Mac.

Finalmente, o Pro Tools, aproveitando a reputação adquirida por seu homônimo mais poderoso, o Pro Tools HD, que conquistou os estúdios comerciais de gravação com seus rituais de endereçamento old school, vem tentando recuperar o terreno entre os músicos independentes ao incorporar a edição de partituras e se abrir para as placas de som mais diversas.

Procure conhecer em detalhes cada estação de trabalho e faça uma boa escolha!

  • Artigo gentilmente cedido por SERGIO IZECKSOHN
  • Para ler este e outros artigos na fonte original acesse: http://homestudio.com.br/blog/

Música e computadores, revoluções por minuto

By Marketing

Nossos estúdios se tornaram totalmente dependentes dos computadores. Pode-se dizer que, agora, o computador é o estúdio. Mas o uso dessas máquinas para a produção de música vem de muito tempo. As etapas desta revolução vieram se sucedendo num ritmo vertiginoso, especialmente nos últimos trinta anos.

Música e computador não quer dizer, necessariamente, música eletrônica. O computador é o estúdio de gravação, é o instrumento musical de todo tipo de música. É a partitura e o caderno de música. É a sala de música de cada um de nossos ouvintes e também é a nossa própria emissora de rádio e TV. A internet aposentou as nossas coleções de CDs.

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 A música e o computador estão associados na gravação e na edição do áudio, na criação e na produção de música, com o sequenciador MIDI, e nos instrumentos musicais virtuais e eletrônicos de modo geral. Música e PCs se encontram ainda nas mesas digitais, na automação de instrumentos musicais e equipamentos de áudio e, claro, na música eletrônica, alguns gêneros musicais que dependem da criação ou realização artística através do computador.

Atari ST com MIDI onboard
Atari ST com MIDI onboard

Desde o século XIX, quando se começou a pensar numa máquina de analisar, já se vinha tentando fazer barulho com ela. Na verdade, instrumentos musicais automáticos (mecânicos), como o órgão hidráulico que usava água para regular a pressão do ar, datam de antes de Cristo. Depois, vieram as caixinhas de música, o realejo e as pianolas automáticas com piano-roll, que era um rolo de papel perfurado parecido com as telas dos sequenciadores MIDI de hoje, só que movidas a corda. A ideia de pôr as máquinas para tocar sozinhas é quase tão antiga quanto a própria música.

Através de todo o século XX, durante o desenvolvimento dos computadores, houve muitas iniciativas para se produzir música através dessas estranhas (naquela época, estranhíssimas) máquinas. Em 1958, Max Mathews, da Bell Labs, desenvolveu o MUSIC4, primeiro programa comercial de síntese de sons. Daí para a frente, foram aparecendo programas para sequenciar melodias e escrever partituras.

A ideia de pôr as máquinas para tocar sozinhas é quase tão antiga quanto a própria música.

Os sintetizadores foram evoluindo lado a lado com os computadores. Uns e outros eram monstrengos enormes montados por nerds pioneiros. Nos anos 60, surge o Moog, primeiro sintetizador realmente comercial, do tamanho de um pequeno guarda-roupa de duas portas. Na década de 1970, brilha o sintetizador portátil Minimoog e, no final, os sintetizadores polifônicos e as baterias eletrônicas.

MIDI, um divisor de águas. Esta súbita fama dos teclados eletrônicos e o advento dos microcomputadores pessoais, como o Apple II, em 1978, levaram ao grande salto nesta história. Com a tecnologia digital alcançando os sintetizadores, surge em 1983 a Musical Instrument Digital Interface, ou simplesmente MIDI.

Piano-roll
Piano-roll

A partir daí, todos os sintetizadores, samplers, baterias e outros instrumentos eletrônicos de todas as marcas passaram a se comunicar, entre si e com os computadores, integrando um eficiente sistema de produção, que podia ser comercial ou caseiro.

Nos anos 1980, computadores como o Apple II e o Commodore 64 já usavam placas MIDI e programas sequenciadores. O áudio era todo gravado em fitas analógicas, mas os instrumentos MIDI entravam na mixagem tocados ao vivo pelo sequenciador.

Com o sequenciador MIDI e o sampler, com suas novas técnicas de loops e amostragem digital dos sons, desenvolveu-se a música techno e suas ramificações, mais europeias e asiáticas, e a nova música negra norte-americana, como o rap, o hip-hop e o próprio rhythm and blues, que se renovou ali.

A música de cinema e a criação de trilhas sonoras para TV e publicidade se aproveitaram da sincronização entre som e imagem, também muito facilitada pelos programas que usam MIDI. Programar as baterias e outros instrumentos sequenciando samplers se tornou uma prática natural no trabalho dos arranjadores de todos os gêneros.

Editar as partituras no computador foi outra prática que surgiu nos anos 80, um ponto final na tradicional profissão de copista, substituído depois pelas impressoras a jato de tinta. Nessa época, aparece o “CD-ROM” com os recursos de multimídia.

Com o MIDI e o sampler, desenvolvem-se o techno, o rap, o hip-hop e o próprio rhythm and blues, que se renovou ali.

No meio da década de 1980 chegam novos computadores, como Apple Macintosh, Atari ST e Commodore Amiga, que já usam janelas e mouse, viabilizando programas que já continham toda a essência dos recursos que usamos hoje. Nascem as primeiras versões do Cubase, do Finale, do Logic e do Pro Tools. Logo adiante, os IBM-PC e seus clones receberiam as primeiras versões do Cakewalk, ainda rodando em MS-DOS, sem janelas.

Enfim, o áudio. Esses programas eram editores de partituras ou sequenciadores MIDI para a produção de arranjos com teclados e racks eletrônicos. A gravação de áudio multipista (com vários canais simultâneos) em disco rígido através dos programas de computador só começou a ser levada a sério pelo mercado na virada para os anos 1990.

Os pioneiros foram o computador Macintosh e o programa Pro Tools, depois seguido por Logic e Cubase. No início, o sistema funcionava com pouquíssimos recursos e canais de áudio. O primeiro álbum gravado em computador só foi lançado em 1997. A produção de gravadores de fita analógica de rolo se encerrou em 1999.

Músicas sequenciadas em piano-roll
Músicas sequenciadas em piano-roll

Nos PCs, a gravação de áudio se popularizou a partir do Windows 95, com a migração do Cubase, do Logic e do Pro Tools e a transmutação do sequenciador MIDI Cakewalk Professional for Windows no gravador de som multipista Cakewalk Pro Audio, hoje chamado Sonar.

Nesta fase, os programas permitiam gravar várias pistas de áudio, mas os discos rígidos e os processadores não tinham velocidade suficiente para trabalhar com muitas pistas e plug-ins ao mesmo tempo. Era comum a mixagem dessas pistas ser feita fora do computador, na mesa de som, com os efeitos e os instrumentos MIDI em racks. O sinal entrava e saía por muitos canais através de interfaces de áudio.

Plug-ins para processar o áudio. No final da década de 1990, os plug-ins de efeitos sonoros encontraram computadores com velocidade suficiente para rodar uma boa quantidade deles ao mesmo tempo. Foi a senha para a popularização das mixagens virtuais. Dezenas de canais de áudio podem ser mixados com ótimos efeitos, compressores, equalizadores paramétricos, auto-afinação de vozes, redutores de ruídos, modeladores de imagem estéreo ou surround.

Internet. Outro surto, e de todos o mais literalmente revolucionário, que ocorreu no período foi o advento do áudio “líquido”, representado pelos arquivos de áudio comprimidos, como o MP3, o WMA e o OGG. A prática de baixar arquivos musicais da internet passou a ser uma das atividades mais comuns (e polêmicas) da rede. A consequência de tanta avidez por música, aliada à inabilidade da indústria em lidar com mudanças tão profundas, fez gerar uma nova e poderosa ferramenta tecnológica: o P2P (peer to peer), ou o ato de trocar arquivos na internet.

Sem conseguir vencê-lo na justiça, a indústria comprou o Napster e o destruiu. Mas as pessoas aprenderam a trocar músicas.

Um minuto do arquivo WAV em “qualidade CD” ocupa cerca de 10MB. Naquele tempo, banda larga era uma novidade ou uma promessa. O MP3, muito menor, tornou a internet musical de um instante para o outro. E foi proibido!

Essa troca de arquivos musicais virou prática diária de muita gente, hábito demonizado por uma campanha de mídia nunca vista, promovida pela indústria fonográfica, que dava sinais de exaustão. De repente, todo mundo virou “pirata”.

Moog
Moog

No vácuo deixado pela indústria fonográfica, surge o Napster, criado por um rapaz de 19 anos, e o mundo aprende a trocar músicas. Às gravadoras, só restou chamar a polícia.

Em 2000, enquanto as novas empresas eletrônicas da bolsa Nasdaq foram falindo em série como dominó no famoso estouro da “bolha” da internet, o Napster, respeitando a cultura de gratuidade da comunidade internauta, cresceu até aterrorizar a grande indústria fonográfica. Estraçalhado por ações judiciais de gravadoras e artistas como Madonna e a banda Metallica, foi vendido para a Roxio e praticamente destruído ao virar um serviço pago.

Depois, milhões e milhões de usuários se espalharam por centenas de ferramentas sucessoras, como o Audiogalaxy, o Kazaa, o Emule ou o RapidShare. Todo mundo passou a baixar música. E as gravadoras, ainda tentando inibir a prática em vez de torná-la lucrativa, nunca mais se encontraram com o mercado. Não ia dar mesmo para prender todas as pessoas.

Fig8Só muito depois, a Apple conseguiu passar a vender música online para um nicho do mercado através da loja iTunes. Isto foi à custa de muita negociação com artistas e empresas e aproveitando o formidável bloqueio norte-americano aos sites de compartilhamento, além de um enorme esforço de marketing. Mas, para a maioria, o hábito de pagar pela música online já não fazia mais sentido. O timing fora perdido, talvez para sempre.

Hoje, ouvimos a música diretamente da internet, sem necessidade de armazenar arquivos em nossas máquinas. Cantarole uma melodia em seu celular e, em instantes, ele estará tocando o MP3 com a versão original da canção, diretamente de algum lugar da rede. Vários aplicativos fazem isso.

Instrumentos virtuais. Com o novo milênio, as expressões artísticas eletrônicas, especialmente os loops percussivos e os timbres sampleados, contagiaram quase todos os gêneros de música.

Podemos produzir com um tablet, mas um desktop é muito mais poderoso.

A primeira década do novo século vê uma explosão de estilos, DJs e produtores de música eletrônica realizando eventos com milhares de pessoas.

Fig7_Outubro de 2000

Agora, samplers, sintetizadores e baterias também tinham se tornado programas de computador. Em pouco tempo, os racks e teclados foram sumindo dos estúdios que, no entanto, passaram a contar com muito mais instrumentos, sonoridades e recursos.

As bibliotecas de sons para samplers se tornaram muito populares. Surgem novas técnicas de edição de áudio, como o áudio elástico e os corretores de afinação Auto Tune e Melodyne. E os computadores se tornaram portáteis, com suas placas de áudio e MIDI com conectores FireWire ou USB para os notebooks.

Atari ST com MIDI onboard
Atari ST com MIDI onboard

Uma penca de penduricalhos como os HDs externos, a interface de som, um controlador, um microfone, um par de monitores e outro de fones, mais alguns cabos, as fontes de energia, o mouse e uma chave USB (iLock) para ativar o programa (Pro Tools, Cubase e outros), pode se chamar um sistema portátil?

Os tablets como o iPad são a sensação do momento, como os smartphones. É claro que podemos produzir com eles, como, aliás, também já se produziu muito em fita cassete. Os computadores de mesa continuam a ser mais baratos, poderosos e rápidos, mantendo toda a sua versatilidade. Só não são decorativos ou portáteis.

Hoje. A nova década encontra o ambiente mais estável. Em 2012, os programas estão mais amadurecidos e os computadores, mais duráveis. Com as CPUs de múltiplos núcleos, como o Core i7 e o Core i5 da Intel, o processamento de efeitos e instrumentos se tornou mais seguro e eficiente no Mac e no Windows. A tendência de sistemas abertos, com peças e software de diversos fabricantes, veio para ficar.

Instrumentos virtuais
Instrumentos virtuais

A sonoridade da maioria das gravações melhorou muito. As músicas, nem tanto. As pessoas estão mais informadas. Infelizmente, ainda não é tudo. A fronteira atual é a da educação, do conhecimento. Teremos uma nova revolução no campo do ensino à distância? Ou isso vai robotizar ainda mais as mentes das pessoas? A história anda para a frente. E compartilhar informação já tem sido um grande passo.

Com tantos recursos para a produção musical à disposição de todos e tanta informação artística e técnica circulando como nunca, os criadores ainda estão devendo ao público uma nova música com mais densidade.

  • Artigo gentilmente cedido por SERGIO IZECKSOHN
  • Para ler este e outros artigos na fonte original acesse: http://homestudio.com.br/blog/
Melodyne plugin Blobs rgb | O editor de áudio Melodyne permite editar e exibir diferentes tipos de material de áudio, tais como vocais, guitarras e pianos ou mesmo loops de bateria e percussão, de uma forma altamente musical.

Ouse na edição do áudio com o Melodyne

By Marketing

O editor de áudio Melodyne permite editar e exibir diferentes tipos de material de áudio, tais como vocais, guitarras e pianos ou mesmo loops de bateria e percussão, de uma forma altamente musical.

O Melodyne reconhece os tons musicais nos dados de áudio e os apresenta na tela em uma grade de alturas e tempos, como uma tela piano-roll de um sequenciador MIDI. Isto é muito mais informativo do que o tipo de exibição das variações de amplitude ao longo de um eixo de tempo, como é oferecido pelos editores e sequenciadores típicos de áudio.

Você não apenas vê quais partes de uma gravação são fortes e fracas, mas também onde os tons começam e terminam, assim como a afinação de cada um. Se uma nota está semitonada, por exemplo, você pode arrastá-la para a afinação correta e, se ela é muito curta, você pode torná-la mais longa; se está muito fraca, você pode aumentar sua intensidade e muito mais.

Além de ser uma ferramenta altamente sensível para corrigir e otimizar suas gravações, ele também permite alterar profundamente o material de áudio, reestruturá-lo e criar algo novo a partir dele. O Melodyne desfruta há anos de uma excelente reputação pela sua edição de vocais, já que podem ser feitas de uma maneira musical e intuitiva, e é praticamente impossível detectar as?? correções de ouvido. E o que funciona para voz, a mais crítica das áreas, faz maravilhas com outros instrumentos.

Uma vez que você tenha trabalhado por um tempo com o Melodyne, você vai perceber que, além da correção de erros, há uma riqueza de outras aplicações valiosas para descobrir. Como exemplos, temos a criação de segundas vozes ou conjuntos inteiros simplesmente copiando a pista original, a introdução de variações melódicas ou harmônicas quando frases são repetidas, corrigir e conciliar o tempo de bateria e baixo, arrumar ritmos ou usar técnicas de quantização para alterá-los, criar quebras e variações em loops de bateria, manipular as características tonais de material de todos os tipos de timbre e também os procedimentos padrão, como alteração de afinação e alongamento de tempo.

Algoritmo melódico

Com o Melodyne você pode editar o material de áudio monofônico (vocais, solos de sax, flauta), polifônicos (piano, guitarra, marimba) rítmico / tom indeterminado (como loops de bateria, percussão, sons do ambiente e ruído) .

Direct Note AccessCom sua tecnologia DNA, ou acesso direto à nota, o Melodyne oferece a possibilidade de intervirmos nas harmonias do material de áudio polifônico, para, por exemplo, transformar um acorde maior em menor. Isto é algo sem precedentes na história da processamento de áudio e traz nova liberdade criativa.

Essas possibilidades de edição destinam-se a gravações de instrumentos individuais, como uma pista de piano ou guitarra. Elas são de utilidade limitada para pistas mistas de áudio ou mixagens inteiras, uma vez que o material não é dividido de acordo com o instrumento, mas de acordo com o tom das notas tocadas: se dois ou mais instrumentos tocam a mesma nota ao mesmo tempo, o Melodyne oferece uma nota, que representa o som combinado de todos esses instrumentos.

Algoritmo polifônico

Stand-alone (avulso) ou plug-inVocê pode usar o Melodyne como um aplicativo avulso ou como um plug-in em qualquer hospedeiro compatível, como o SONAR ou o Cubase. Após a instalação, você vai encontrar o plug-in Melodyne entre os plug-ins de efeitos de áudio de sua estação de trabalho.

Transferência. Enquanto na versão avulsa o arquivo de áudio é carregado para ser editado, no plug-in cada passagem é tocada no hospedeiro (a estação de trabalho) e gravada simultaneamente pelo Melodyne.

Só então, depois de uma breve pausa, durante a qual o material é analisado, ele está pronto para edição. O plug-in não funciona em nenhum sentido convencional, como inserir um efeito em tempo real.

Ative o botão [Transfer] no Melodyne, toque o trecho desejado da pista no hospedeiro e, quando terminar, pare a reprodução. Você pode transferir vários trechos de diferentes partes da pista original.

Durante a reprodução, após uma ou várias transferências, essas passagens transferidas para o Melodyne serão tocadas por ele próprio. Todas as outras partes da pista original serão executadas pelo programa anfitrião.

Algoritmo percussivo

Detecção e algoritmos. O material de áudio deve, antes de tudo, ser analisado pelo Melodyne para que as notas possam ser detectadas e depois editadas. Ele pode editar material monofônico (melódico), toques polifônicos ou harmonia e material rítmico de alturas indeterminadas. É o Melodyne que decide, com base em sua própria análise, que tipo de material é.

Você pode, no entanto, selecionar manualmente um algoritmo de reprodução diferente para forçar o programa a reanalisar o material. Isto pode ser útil se o material foi interpretado de uma maneira que o torne inadequado para as suas necessidades de edição. Escolha um algoritmo diferente a partir do menu Algorithms para forçar uma reinterpretação do material.

Edição da detecção. Dependendo do material, pode ser necessário editar a detecção manualmente e reajustar as notas detectadas. Isso se aplica em particular ao material polifônico, em que harmônicos às vezes são interpretados como sons independentes e nem todas as notas realmente tocadas são invariavelmente exibidas.

Com material melódico, um tom pode, ocasionalmente, ser confundido com a mesma nota uma oitava acima ou abaixo. Antes de editar esse material, você precisa ajustar estas notas corretamente, caso contrário artefatos tonais podem ser produzidos quando o material vier a ser editado.

Selecione a ferramenta Note Assignment Tool, que fica ligeiramente à parte das outras, para mudar para o modo de atribuição. Você vai ver que há bolhas sólidas (representando notas ‘ativas’) e ocas (representando notas “potenciais”).

Notas potenciais são aquelas que durante a detecção foram classificadas como harmônicos de alguma nota em vez de notas em si mesmas. Clicando duas vezes, agora você pode desativar as notas supérfluas e ativar notas potenciais.

Botão de transferência do áudio

Com instrumentos, em particular, que geram harmônicos fortes, pode acontecer que, ao longo de uma vasta extensão, as notas sejam detectadas acima ou abaixo da região em que foram tocadas. Nesses casos, as ‘Venetian Blinds’ (persianas) vêm a calhar; se você não pode vê-las na parte superior ou inferior da área de edição, role para cima ou para baixo até conseguir.

Se você arrastar a linha grossa horizontal verticalmente, você pode alterar a extensão a que o Melodyne atribui as notas. Todas as notas parcialmente ocultas pelas persianas são automaticamente desativadas, a menos que tenham antes sido ativadas manualmente.

Interface de usuário e navegação.

• Use a roda do mouse para rolar para cima e para baixo ou (segurando a tecla [Shift]) à esquerda e à direita

• Pressione [Command] (ou [Ctrl], no PC) + [Alt] e arraste na área de edição para aumentar ou diminuir o zoom da tela horizontalmente ou verticalmente

• Pressione [Command] (ou [Ctrl], no PC) + [Alt] e use a roda do mouse para aproximar ambos os eixos simultaneamente

• Pressione [Command] (ou [Ctrl], no PC) e clique duas vezes para aumentar o zoom em uma bolha ou na seleção atual

• Pressione [Command] (ou [Ctrl], no PC) e dê um duplo clique no fundo de edição para desfazer o zoom

• Arraste as scrollers para mover a tela na horizontal ou vertical

• Arraste as extremidades da barra para aumentar o zoom horizontal ou na vertical

• Dê um duplo clique nos scrollers para ampliar horizontalmente ou verticalmente todas as notas

• O controle deslizante no canto inferior direito regula o tamanho das bolhas

Funções de reprodução. No Melodyne stand-alone, os comandos habituais de transporte ficam na parte superior esquerda da janela. Você pode friccionar através do material na Régua e iniciar a reprodução clicando duas vezes no local desejado. O mesmo é possível, desde que o host esteja parado, no editor Melodyne Plug-in. Não é possível controlar as funções do hospedeiro de reprodução a partir do editor Melodyne Plug-in.

Seleção de notas. Os blobs na área de edição podem ser selecionados usando-se todas as técnicas padrão: clicar, [Shift]-clique, marquise / laço / borracha, seleção de banda e outras. Além disso, o menu Edit (Edição) oferece um sub-menu com uma variedade de comandos de seleção. Para fazer uma seleção, utilize uma das seguintes técnicas:

• Técnicas padrão, como clicar, [Shift]-clique e laçar para selecionar e desmarcar notas

• [Shift]-clique e arraste o mouse para entrar no modo Snake Selection ou Seleção Serpente

• Selecione notas clicando ou arrastando na régua de Pitch; duplo clique seleciona notas com o mesmo nome em todas as oitavas ao invés de simplesmente a altura clicada

• No menu Editar, você vai encontrar o usual comando ‘Select All’ ou selecionar tudo, mas também um sub-menu com comandos de seleção especiais

Copiar e colar.

O editor Melodyne lhe permite cortar, copiar e colar blobs. Se antes de colar um blob (o blob ‘fonte’) você selecionar outro (o blob ‘alvo’), quando você colar, o primeiro vai substituir o último. Se nenhum blob for selecionado no momento da colagem, o blob fonte será colado na posição do cursor.

Ferramentas de edição

Se, no entanto, o blob tiver sido compensado a partir da grade antes da cópia, ele será deslocado do cursor de reprodução após a colagem e pela mesma quantidade; se você quiser que o ponto de inserção e a posição do cursor coincidam exatamente, defina a grade de Tempo ou Time Grid para ‘segundos’ antes de colar.

Macros e ferramentas. As macros de correção de afinação e tempo (alcançadas através dos botões no canto superior direito) podem ser aplicadas a uma seleção. Se não houver tons selecionados, a macro em questão opera em todas as notas. A edição manual é feita usando as ferramentas na Toolbox ou caixa de ferramentas.

As ferramentas são, em alguns casos, sensíveis ao contexto, oferecendo diferentes funções quando movidas sobre diferentes partes de um blob. Para um ajuste mais fino, segure a tecla [Alt] quando fizer alterações nos parâmetros. Você também pode abrir a caixa de ferramentas com o botão direito do mouse na área de edição.

Salvar arquivos. No Melodyne stand-alone, você salva suas edições como um novo arquivo de áudio no mesmo formato que o arquivo original, que é mantido como um backup ou cópia de segurança. No plug-in, não é necessário salvar seu trabalho manualmente, já que isso é feito automaticamente pelo projeto do hospedeiro. Se você quiser consolidar permanentemente o conteúdo do Melodyne Plug-in como um arquivo de áudio, você deve usar a função bounce ou render de seu programa de gravação.

Salvar como um arquivo MIDI. Que tal cantar um solo instrumental em vez de tocá-lo no controlador MIDI? Depois, é só importar em uma pista MIDI do sequenciador e endereçar para um instrumento virtual.

O Melodyne permite exportar notas de áudio como notas MIDI. Quando isso é feito, um arquivo no formato MIDI (.mid) é criado e gravado no disco rígido. Este arquivo pode então, por exemplo, ser carregado em sua estação de trabalho para que você possa usá-lo para dobrar a sua voz com um som de um instrumento virtual.

As notas MIDI são uma representação exata das notas de áudio do Melodyne. Para cada nota de áudio, uma nota MIDI é criada com a mesma posição no tempo, duração e altura. A intensidade (velocity) de cada nota MIDI é derivada da amplitude da nota de áudio que ela representa. A opção ‘Save as (Salvar como) MIDI’ é alcançada a partir do menu Settings, no caso do plug-in.

A geração de notas de MIDI a partir do material de áudio oferece uma riqueza de diferentes possibilidades criativas. Tente você mesmo!

Conclusões. Programa poderoso e de operação relativamente simples, que permite editar o áudio em muitos aspectos não cobertos pelos editores tradicionais, muito além de um simples corretor de afinações, o Melodyne é uma ferramenta cada vez mais obrigatória nos estúdios.

  • Artigo gentilmente cedido por SERGIO IZECKSOHN
  • Para ler este e outros artigos na fonte original acesse: http://homestudio.com.br/blog/
918d9f4d31 | Não precisamos mais comprar diversos teclados e módulos de som para produzir música. Basta instalarmos os novos e poderosos instrumentos virtuais em nossos computadores e acioná-los com um controlador. Eles já têm timbres tão realistas quanto os dos instrumentos acústicos, elétricos e eletrônicos originais, atendendo desde o músico erudito até o DJ, passando pelos artistas pop e os arranjadores e compositores do cinema, da TV, do teatro e da multimídia.

Instrumentos VST

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Não precisamos mais comprar diversos teclados e módulos de som para produzir música. Basta instalarmos os novos e poderosos instrumentos virtuais em nossos computadores e acioná-los com um controlador. Eles já têm timbres tão realistas quanto os dos instrumentos acústicos, elétricos e eletrônicos originais, atendendo desde o músico erudito até o DJ, passando pelos artistas pop e os arranjadores e compositores do cinema, da TV, do teatro e da multimídia.

percussao no ezdrummer | Não precisamos mais comprar diversos teclados e módulos de som para produzir música. Basta instalarmos os novos e poderosos instrumentos virtuais em nossos computadores e acioná-los com um controlador. Eles já têm timbres tão realistas quanto os dos instrumentos acústicos, elétricos e eletrônicos originais, atendendo desde o músico erudito até o DJ, passando pelos artistas pop e os arranjadores e compositores do cinema, da TV, do teatro e da multimídia.

Percussão na EZdrummer

Esses instrumentos podem ser programas avulsos ou plugins das estações de trabalho. No primeiro caso, abrimos o programa e tocamos os seus sons através de um controlador MIDI. No segundo, abrimos primeiro o programa de gravação e, nele, o plugin. O acionamento é feito pelo controlador e pelo seqüenciador MIDI, com a vantagem de podermos registrar e editar tudo o que tocamos.

Existem várias tecnologias que permitem que computadores rodem plugins de instrumentos e áudio. Há também uma variedade de controladores ou drivers para rodarmos nossos programas de som. Os mais populares nos estúdios são os plugins VST e o driver ASIO. Leia mais em http://homestudio.com.br/blog/index.php/plug-ins-e-drivers-de-audio-entenda-as-siglas-e-as-tecnologias/.

Virtual Studio Technology foi o termo adotado pela Steinberg para seu formato de plugins. VST são os efeitos e VSTi, os instrumentos. Existe uma grande quantidade desses plugins e eles são aceitos pelos programas da Steinberg (Cubase e Nuendo) e por concorrentes como Sonar e Ableton Live. Os VSTi 2.0 têm inovações como sincronização por BPM e troca de timbres (patch change).

Muitos dos nossos novos instrumentos usam enormes coleções de sonoridades, chamadas ‘bibliotecas’ ou ‘libraries’, algumas ocupando dezenas e até centenas de gigabytes, exigindo discos rígidos grandes e rápidos, muita memória RAM e muito processamento.

É muito útil instalarmos os programas e plugins no hard disk do sistema (C:) e as bibliotecas (os sons dos instrumentos) em outro HD. Quanto maior o disco rígido, mais sons poderão permanecer instalados. Quanto mais rápido, melhor desempenho. Quanto mais processamento e memória no computador, mais instrumentos podem rodar simultaneamente. As coleções de samples sempre utilizam bastante RAM, então a indústria criou tecnologias para leitura direta do disco, usando mais o HD e aliviando um pouco a memória.

Alguns instrumentos que apresentaremos a seguir precisam de computadores bem potentes. Para termos alguma tranqüilidade, sem a máquina engasgar, devemos usar processadores de quatro núcleos, como o Intel I7. Há instrumentos que são suportados por máquinas mais leves. A memória deve ser de, pelo menos, quatro gigabytes. Os sistemas operacionais de 64 bits (Windows e Mac) aceitam mais memória. Em todas as opções, precisamos de uma placa ou interface de som com driver ASIO.

Plug-ins de instrumentos. Podemos agrupá-los em categorias musicais, como sintetizadores, samplers e presets (instrumentos pré-sampleados: baterias, orquestras e outros)

Baterias

Battery, da Native Instruments (NI). Bateria versátil e completa, com timbres ricos e potentes. Contém baterias de jazz, pop, rock, vintage, reggae, dub, hip hop, eletrônicas, sintéticas, efeitos e percussões orquestrais e étnicas.

BFD, da FXpansion. Considerada uma das melhores baterias atualmente no mercado. Com seu programa fácil de mexer, você monta sua bateria peça por peça. Contém tambores, pratos e percussões de marcas famosas, como Pearl, Tama, DW, Sabian, Zildjian e outras.

ezdrummer | Não precisamos mais comprar diversos teclados e módulos de som para produzir música. Basta instalarmos os novos e poderosos instrumentos virtuais em nossos computadores e acioná-los com um controlador. Eles já têm timbres tão realistas quanto os dos instrumentos acústicos, elétricos e eletrônicos originais, atendendo desde o músico erudito até o DJ, passando pelos artistas pop e os arranjadores e compositores do cinema, da TV, do teatro e da multimídia.

EZdrummer

EZdrummer, da Toontrack. Poderosa bateria acústica expansível para profissionais e iniciantes. Tem como interface gráfica a foto dos instrumentos, e podemos tocá-los clicando diretamente sobre eles ou, claro, com um controlador ou um seqüenciador. Sons excelentes com muita expressão, kit de percussão, mesa de mixagem e inúmeros loops MIDI que arrastamos sobre o seqüenciador para iniciar os arranjos.

Stylus RMX, da Spectrasonics. Máquina de loops com grande variedade e riqueza de ritmos eletrônicos. Arrastando-os para o seqüenciador, podemos montar os arranjos. Cada loop tem seus sons distribuídos pelas notas MIDI para criarmos novos ritmos, usando um controlador e o seqüenciador.

Baixos

broomstick | Não precisamos mais comprar diversos teclados e módulos de som para produzir música. Basta instalarmos os novos e poderosos instrumentos virtuais em nossos computadores e acioná-los com um controlador. Eles já têm timbres tão realistas quanto os dos instrumentos acústicos, elétricos e eletrônicos originais, atendendo desde o músico erudito até o DJ, passando pelos artistas pop e os arranjadores e compositores do cinema, da TV, do teatro e da multimídia.

Broomstick Bass

Broomstick Bass, da Bornemark. Tem baixos tradicionais, como Fender Jazz Bass (perfeito), MusicMan, baixos de pedais de órgãos, Moogs e o clássico contrabaixo acústico, entre outros, além de vários controle de expressão (trastejamento, ghost note,legatostaccatoglissando) Ele também tem alguns sons de bateria com variações rítmicas para ajudar na produção de uma “levada”.

1740174 800 | Não precisamos mais comprar diversos teclados e módulos de som para produzir música. Basta instalarmos os novos e poderosos instrumentos virtuais em nossos computadores e acioná-los com um controlador. Eles já têm timbres tão realistas quanto os dos instrumentos acústicos, elétricos e eletrônicos originais, atendendo desde o músico erudito até o DJ, passando pelos artistas pop e os arranjadores e compositores do cinema, da TV, do teatro e da multimídia.Trilian

Trilian, da Spectrasonics. Sintetizador de baixos com sonoridades bem expressivas, como o Fender Jazz Bass fretless de Jaco Pastorius em diversas técnicas, além de bons slaps, e baixos eletrônicos e acústicos.

Pianos e teclados

akoustik piano | Não precisamos mais comprar diversos teclados e módulos de som para produzir música. Basta instalarmos os novos e poderosos instrumentos virtuais em nossos computadores e acioná-los com um controlador. Eles já têm timbres tão realistas quanto os dos instrumentos acústicos, elétricos e eletrônicos originais, atendendo desde o músico erudito até o DJ, passando pelos artistas pop e os arranjadores e compositores do cinema, da TV, do teatro e da multimídia.

Akoustik Piano

Akoustik Piano, da NI. Traz em 16 GB os três mais respeitáveis pianos de cauda: Steinway D, Bechstein D 280 e Bösendorfer 290 Imperial, além do piano vintageSteingraeber 130.

b4 | Não precisamos mais comprar diversos teclados e módulos de som para produzir música. Basta instalarmos os novos e poderosos instrumentos virtuais em nossos computadores e acioná-los com um controlador. Eles já têm timbres tão realistas quanto os dos instrumentos acústicos, elétricos e eletrônicos originais, atendendo desde o músico erudito até o DJ, passando pelos artistas pop e os arranjadores e compositores do cinema, da TV, do teatro e da multimídia.

Órgão Hammond B4

B4, da NI. Reprodução do lendário órgão Hammond B3 com seus controles drawbars, gabinete com alto-falantes giratórios Leslie, distorcedor, amplificador valvulado e todos os recursos analógicos do original.

Elektrik Piano, da NI. Contém quatro dos pianos elétricos mais usados, Fender Rhodes MK I e MK II, Hohner Clavinet E7 e Wurlitzer A 200.

Ivory, da Synthogy. O mais elogiado, com mais de 40 GB de samples, tem os pianos Bösendorfer 290 Imperial Grand, Steinway D Concert Grand e Yamaha C7 Grand.

Virtual Grand Piano, da ArtVista. Biblioteca do Kontakt. Contém presets de pianos de todos os estilos, inclusive de gravações de diversos grandes artistas de 1950 até hoje, seja, por exemplo, Beatles, Elton John ou Norah Jones.

Orquestras e corais

Garritan. Bibliotecas do Kontakt. Coleções cada vez mais presentes nas grandes produções em estúdios, shows ou concertos: Jazz & Big Band, Personal Orchestra e Steinway & Sons, todas com diversos timbres e articulações.

miroslav philarmonik | Não precisamos mais comprar diversos teclados e módulos de som para produzir música. Basta instalarmos os novos e poderosos instrumentos virtuais em nossos computadores e acioná-los com um controlador. Eles já têm timbres tão realistas quanto os dos instrumentos acústicos, elétricos e eletrônicos originais, atendendo desde o músico erudito até o DJ, passando pelos artistas pop e os arranjadores e compositores do cinema, da TV, do teatro e da multimídia.

Miroslav Philarmonik

Miroslav Philharmonik Orchestra & Choir Workstation, da IK Multimedia. Inúmeros sons de orquestra e coro. Embora prontos para usar, os timbres podem sofrer ajustes de sintetizador, como filtros, envelopes, LFOs, e também com 20 efeitos de áudio.

Symphonic Orchestra, da EastWest/QuantumLeap (EW/QL). Tem todos os timbres e articulações necessários para compormos e produzirmos qualquer tipo de música que precise de sons de orquestra de altíssima qualidade. Dispensa o sampler, funcionando sozinho ou como plug-in do Cubase, Pro Tools, Sonar etc.

Symphonic Choirs, da EW/QL. Coro sinfônico com as quatro vozes principais divididas em vozes masculinas (tenores e baixos) e vozes femininas (sopranos e contraltos). Encontramos ainda vozes de crianças e samples com o coro completo. A ferramenta chamada “Advanced Wordbuilder” permite escrever o texto que o coro irá cantar.

Vienna Symphonic Library ou VSL, da ILIO. A maior e mais completa coleção de samplesorquestrais para o Kontakt, da Native, e o GigaStudio, da Tascam, que existe no mercado hoje, com mais de 550 GB. O recurso Performance Tools é uma ferramenta incluída que torna o Vienna uma das mais desejadas coleções de sons de orquestra entre produtores, compositores e arranjadores. Com ele é possível tocar ao vivo articulações alternadas como as arcadas dos instrumentos de cordas, legatos perfeitos e repetições bem naturais das notas.

Sons em geral

Bandstand, da NI. Substitui nossos velhos teclados General MIDI. Traz uma coleção com mais de 2 GB de amostras dos famosos 128 instrumentos GM e mais nove baterias, ideal para a produção de qualquer musica que precise de timbres GM, como Standard MIDI Files (arquivos .mid) para ringtones de celulares, internet e outros usos.

Colossus, da EW/QL. O “canivete suíço” dos instrumentos virtuais tem uma coleção de 32 GB de timbres de altíssima qualidade. Podemos produzir e compor em qualquer estilo e gênero musical. Contém baterias e percussões, violões e guitarras, pianos, sopros, orquestra, coro, instrumentos étnicos, sintetizadores e muito mais.

Hyper Canvas e Virtual Sound Canvas, da Edirol. Com presets básicos de instrumentos e efeitos, os dois plug-ins operam simultaneamente nos 16 canais MIDI com baixo consumo de processamento e memória.

Sintetizadores

Absynth, da NI. Sintetizador para camas e efeitos complexos com interessantes combinações de efeitos originais com múltiplas técnicas de síntese e sampler.

Atmosphere, da Spectrasonics. Contém grande e variada quantidade de patches editáveis com sons de sintetizadores clássicos, camas, efeitos eletrônicos e muito mais. Ótima sonoridade.

FM8, da NI. Sintetizador por modulação de freqüência (FM) baseado no famoso Yamaha DX7. Contém os sons do FM7.

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Massive

Massive, da NI. Sintetizador de excepcional sonoridade analógica para baixos, solos, instrumentos polifônicos e outros. Fácil de programar, com centenas de timbres criados por especialistas.

V Collection, da Arturia. Coleção de cópias mais que perfeitas dos lendários sintetizadores MinimoogMoog ModularYamaha CS-80ARP2600Prophet-5 eRoland Jupiter-8 com todos os recursos de programação dos instrumentos originais e sons programados pelos mais famosos sound designers. Esses instrumentos também são fornecidos avulsos.

Samplers

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Kontakt

Kontakt, da NI. – Possui uma biblioteca com mais de 15GB.  Trabalha com Advanced surround sound e é compatível com os principais samplers do mercado.

Kompakt, da NI. Muito fácil de usar, tem apenas oito canais MIDI, mas importa samplesdo Kontakt e do GigaStudio, entre outros.

SampleTank, da IK Multimedia. Sampler com biblioteca de sons bem versátil, com pianos acústicos e elétricos, cordas, metais, madeiras, vocais, sons orquestrais, órgãos, percussões, baterias, baixos, guitarras, sintetizadores, loops e sons étnicos.

Conclusões. São irresistíveis esses programinhas, mas, para usá-los à vontade, todos juntos, precisamos de um  bom computador. O ideal é instalar só os plug-ins que vão mesmo ser usados e que sejam aceitos pelas nossas máquinas. Tente conhecê-los com os amigos e as demonstrações da internet para escolher bem. Ao sequenciarmos os arranjos com eles, devemos ir convertendo as pistas MIDI em áudio para liberar o computador, à medida que as partes vão ficando prontas.

Apresentamos a maioria desses modelos e suas técnicas de utilização nas aulas práticas de nosso curso de Home Studio – Produção Musical.

Boas escolhas e boas produções!

 (Artigo atualizado em 2010)

  • Artigo gentilmente cedido por SERGIO IZECKSOHN
  • Para ler este e outros artigos na fonte original acesse: http://homestudio.com.br/blog/
2 Vivace Studios Live Room lr | A política de boa vizinhança pode ser seriamente ameaçada depois que montamos nossos estúdios. Primeiro por um motivo óbvio, o barulho que começamos a fazer. O que nem sempre imaginamos é quanto os vizinhos podem nos incomodar. Alguns barulhinhos que já faziam parte da paisagem podem se tornar insuportáveis durante uma gravação. Em muitos casos, alguns truques podem minimizar o problema. Em outros, só com uma obra mais séria. De um modo ou de outro, precisamos conhecer os princípios e as técnicas mais usuais da acústica de estúdios.

TRATAMENTO ACÚSTICO por Sérgio Izecksohn

By Marketing

A política de boa vizinhança pode ser seriamente ameaçada depois que montamos nossos estúdios. Primeiro por um motivo óbvio, o barulho que começamos a fazer. O que nem sempre imaginamos é quanto os vizinhos podem nos incomodar. Alguns barulhinhos que já faziam parte da paisagem podem se tornar insuportáveis durante uma gravação. Em muitos casos, alguns truques podem minimizar o problema. Em outros, só com uma obra mais séria. De um modo ou de outro, precisamos conhecer os princípios e as técnicas mais usuais da acústica de estúdios.

A grande maioria dos home studios opera em um ou dois cômodos da casa ou apartamento sem tratamento algum. Para muitos deles, isto não chega a trazer inconvenientes. É o caso, por exemplo, de estúdios que produzem música instrumental eletronicamente, como os estúdios MIDI que produzem trilhas sonoras. Sem vazamentos no som, basta mixar em baixo volume, para que as reflexões do ambiente não confundam o produtor.

Com microfones duros, pouco sensíveis, como os dinâmicos, podemos gravar com qualidade razoável em ambientes menos barulhentos. Contudo, para captarmos vozes e instrumentos com os microfones adequados, assim como para trabalhar com volumes mais altos, algum tratamento é necessário.

Se você pretende realizar uma obra em seu estúdio, é fundamental contratar um especialista em acústica de estúdios. Engenheiros e arquitetos em geral são excelentes para construções e reformas de nossas casas, mas experiência em acústica é uma outra história. Uma obra ineficaz só se resolve botando abaixo e começando tudo de novo. É um investimento muito alto para se arriscar.

Conhecendo as principais técnicas, podemos improvisar soluções criativas que reduzem alguns problemas do ambiente. Primeiro, precisamos desfazer alguns mitos e compreender que temos duas questões distintas no tratamento acústico: isolamento e revestimento.

  1.  Aqui, queremos evitar incomodar os vizinhos e evitar que os vizinhos nos incomodem. Quem puder, opta pelo quarto mais silencioso da casa. Ou por uma casa isolada do mundo. Não nos iludamos: espuma, isopor, caixa de ovo, lã de vidro, carpete ou cortiça não são exatamente isolantes acústicos. Uns ou outros podem ser úteis no revestimento, que veremos a seguir, mas o que isola mesmo um ambiente é a massa do material usado em torno dele. Pedra, alvenaria, madeira, sim, são bons isolantes, quando usados com a espessura necessária.

A pressão sonora de nossos estúdios não é a mesma de um estúdio tradicional que gravava big bands nos anos 40, com a orquestra atacando junto com o cantor, o coro, mais piano, guitarra, baixo e – ahá! – a bateria. Para um estúdio desses, só paredes com quase um metro de espessura. Uma parede fina, com toda essa pressão, se comporta como uma membrana, vibrando e fazendo vibrar o ar do lado de fora.

A idéia do estúdio flutuante (box in a box, ou uma caixa dentro da outra) se tornou a tendência predominante nos grandes estúdios: em vez de uma parede muito grossa, duas paredes com uma camada de ar entre elas. Quando a parede interna vibra com o som, o ar que está entre as paredes é elástico demais para transmitir as vibrações à segunda. A partir deste conceito, constroem-se um piso suspenso sobre um molejo, paredes duplas apoiadas sobre o piso suspenso e teto rebaixado apoiado nas paredes internas. De fato, uma caixa dentro da outra. O estúdio flutuante só tem contato com a sala onde foi construído pelos molejos ou pelo ar.

Fantástico, porém fora de cogitação para a grande maioria. O espaço de um quarto é muito pequeno para ser reduzido assim. Só que esta técnica pode ser adaptada, por exemplo, se construímos paredes de madeira. Podemos alternar camadas de madeira, ar e lã de vidro, que contribui na absorção do som. Engrossamos a parede sem reduzirmos muito a área do estúdio.

Um item fundamental é não deixar frestas. Onde passar o ar, passará o som. Preencha as frestas inevitáveis com silicone. Cuidado com os visores entre as salas, que podem causar vazamentos de som. Use vidros grossos e duplos, formando um ângulo de um para o outro e com ar entre eles.

Revestimento. Uma vez isolado o estúdio, queremos evitar reflexões excessivas. Se a sala reverbera muito, como vamos dosar a intensidade dos reverberadores numa mixagem? Por outro lado, não podemos abafar a sala ao ponto de não reconhecermos nossa própria voz. O som deve ser natural, ao mesmo tempo suficientemente vivo e sem excesso de reflexões.

Alternamos materiais absorventes e reflexivos numa proporção que garanta o sucesso de nossos objetivos. Das quatro paredes, mantemos uma reflexiva e revestimos as outras três com materiais absorventes. A parede reflexiva é sempre a frontal (junto aos monitores) ou a traseira. A outra e as laterais podem ser revestidas dede vidro coberta por carpete ou tecido. Em casos mais simples, pode ser só um carpete bem fofo, ou até espuma.

A lã de vidro deve ser aplicada com cuidado, pois causa forte coceira e pode cegar. Antes de fixar as placas dede vidro numa parede, monte um xadrez com ripas de madeira e aparafuse-o à parede. As placas da lã serão encaixadas entre as ripas para melhor fixação à parede. Depois de cobrir a parede com uma ou duas camadas de lã, cubra-a com tecido ou carpete.

Quanto ao teto e ao chão, um dos dois é reflexivo e o outro absorvente. Se usar carpete no chão, deixe o teto reflexivo (usando alvenaria, madeira, fórmica). Se o piso for de material reflexivo (duro), cubra o teto com um material absorvente.

Evite deixar ângulos retos nos cantos da sala, quebrando-os com madeira ou outro material. Ângulos e paredes paralelas causam diversas reflexões indesejáveis.

Ar condicionado. Nos estúdios maiores, com o rebaixamento do teto, construímos uma cabine isolada e instalamos nela um condicionador de ar central. Da cabine até o centro de cada sala, passamos um duto sobre o teto rebaixado. Esses dutos, que se abrem no centro de cada teto, realizam as trocas de ar e mantêm o isolamento acústico graças às curvas que descrevem no caminho até as salas. O som não se propaga pelas curvas dos dutos.

Os estúdios menores, mesmo sem rebaixar o teto, precisam de ar condicionado. A solução é escolher aparelhos silenciosos e, se preciso, desligá-los durante os momentos em que gravamos com microfones, religando-os em seguida. O problema é que o som do exterior vaza para a sala através do condicionador de ar. Podemos construir um caixote para cobrir o aparelho na hora de gravar.

Há muitas outras técnicas que merecem ser estudadas, para evitarmos diversos problemas com as reflexões do som. Mas essas que abordamos podem ajudar na criação de soluções pessoais que sirvam aos estúdios pequenos e médios.

Para quem vai partir pro quebra-quebra, nunca é demais insistir que uma obra desse vulto precisa da orientação de um especialista. Para evitar um possível grande prejuízo, invista na contratação do melhor profissional que encontrar. E que ele tenha como indicar operários experientes na construção de estúdios. Nos grandes centros, contamos com excelentes profissionais. Visite outros estúdios, sinta o som e peça indicações.

Depois de sofrer algumas semanas com sua obra, vá à forra. Som na caixa. Aumenta que isso aí é rock’n roll!!!

FONTE: http://homestudio.com.br/blog/ ANO:2001

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